10 Mandamentos no Controle de Roedores

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Não existe um produto mágico ou milagroso para o controle de roedores. Há sim, a necessidade de se utilizar o conhecimento da biologia (estudo da vida) em nosso favor.

Para um controle eficaz de roedores, torna-se necessário seguir um POP (Programa Operacional Padrão), realizando o que chamamos de 10 mandamentos.

10 Mandamentos no Controle de Roedores:

  1. Realizar a identificação da espécie ( taxonomia ).
  2. Realizar laudo técnico fotográfico mapeando e identificando os 4 A’s.
  3. Preparar relatório de não conformidades.
  4. Realizar relatório sobre higiene e estocagem de alimentos.
  5. Executar o fechamento dos acessos, sendo alvenaria, serralheria, telamento e etc.
  6. Após identificada a espécie infestada, realizar a desratização de acordo com o nível de infestação.
  7. Inspecionar e repor as iscas diariamente, até o fim da infestação.
  8. Retirar os ratos mortos.
  9. Elaborar gráfico de evolução e sucesso da operação de desratização.
  10. Realizar pesquisa de satisfação junto ao cliente.

Para cada espécie infestante há um procedimento a ser realizado e um produto defensivo mais eficaz. Temos disponíveis no mercado rodenticidas de várias espécies, grupos químicos princípios ativos, formulações de pronto uso e etc. De iscas peletizadas, frescas, parafinadas, extrusadas, raticidas em pó e etc.

1 – Taxonomia: Identificando a espécie

Camundongo (Mus musculus)

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Corpo: pequeno e delgado.
Focinho: pontiagudo.
Orelhas: grandes.
Cauda: pequena, uniformemente escura.

Morfologia das fezes

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Fezes: em forma de varetas, pequenas e finas
(aproximadamente 5mm).

Rato de telhado (Rattus rattus)

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Corpo: liso, menor que o corpo da ratazana.
Focinho: pontiagudo.
Orelhas: grandes, quase sem pelos.
Cauda: uniformemente escura e maior que
o corpo.

Morfologia das fezes

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Fezes: em forma de cápsula
(aproximadamente 20mm).

Ratazana (Rattus norvegicus)

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Corpo: grande e robusto. Focinho: arredondado. Orelhas: pequenas, cobertas de pelos curtos. Cauda: escura na parte de cima e clara embaixo.

Morfologia das fezes

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Fezes: em forma de cápsula
(aproximadamente 20mm).

2 – Laudo técnico fotográfico mapeando e identificando os 4 A’s

Laudo técnico fotográfico (a ser realizado pelo Responsável Técnico) – o laudo deve conter a qualificação do cliente, a mercadoria que está sendo avariada, o nível de infestação e o mapeamento dos 4 A’s: (Acesso, Abrigo, Alimento e Água).

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3 – Preparar relatório de não conformidades

Relatório de não conformidades – verificar os acessos, exemplos: sob portões, aéreos, buracos em paredes, esgotos sem tampas e etc.

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4 – Realizar relatório sobre higiene e estocagem de alimentos.

Realizar laudo de higiene, exemplos: lixeiras sem tampas, restos de alimentos no solo, acúmulo de lixo, quintal e etc.

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5 – Executar o fechamento dos acessos

Esperar o setor de manutenção fechar os acessos seja alvenaria, serralheria, telamento e etc., ou ainda apresentar orçamento para execução.

Hoje as boas empresas controladoras de pragas, possuem um setor denominado FACILITIES, que opera de forma perfeita na execução do laudo e na eliminação das não conformidades.

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6 – Realizar a desratização

Após identificada a espécie infestada, realizar a desratização de acordo com o nível de infestação.

O Responsável Técnico realiza a escolha do rodenticida na forma que melhor couber ao quadro encontrado e o aplica sem economia, realizando o tratamento com fartura, a fim de que todos os integrantes da colônia se alimentem, evitando dessa forma o efeito zumerangue.

Importante não esquecer de utilizar porta-iscas e observar o que está sendo consumido, pois pode-se utilizar esse alimento associado ao raticida, a fim de evitar neofobia.

Em alguns casos é indicada a utilização de iscas frescas, como exemplo: laranjas, mamões e etc.

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7 – Inspeção

Inspecionar e repor as iscas diariamente, até o fim da infestação.

Diariamente deve-se retornar ao cliente para verificar o consumo das iscas e realizar a reposição, até não existir mais consumo.

Noti 7 - Pragas e Eventos

8 – Retirar os ratos mortos

Retirar as carcaças e realizar a contagem de fêmeas, machos, adultos, jovens para a confecção do
gráfico estatístico.

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9 – Elaborar gráfico de evolução e sucesso

Elaborar gráfico de evolução e sucesso da operação de desratização.

De posse dos dados com os resultados, inclusive do início da infestação , deve-se realizar o gráfico de evolução do tratamento.

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10 – Realizar pesquisa de satisfação

Realizar a pesquisa de satisfação junto ao cliente procurando saber se, após a entrada de sua empresa e da execução desses trabalhos, o cliente encontra-se satisfeito ofertando uma nota 9 ou 10 para a empresa neófita.

Outra opção denomina-se manejo de roedores.

Trata-se da captura dos roedores vivos, através da colocação de placas-cola no entorno do local onde os ratos estão escondidos ou acuados. É um manejo rápido que não demanda tempo para o óbito do roedor, onde após colados e capturados, o objetivo do controle é alcançado.

Essa metodologia deve ser empregada em conjunto com os 10 mandamentos (POP) e nunca deve ser a única opção de controle.

Prezados, tenho certeza que com um biólogo à frente dos serviços e seguindo essas dicas, vocês obterão sucesso no controle integrado de roedores.

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