Em três meses, 67 cães são diagnosticados com leishmaniose e 36 são eutanasiados em Florianópolis

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O número de cães diagnosticados com leishmaniose saltou nos últimos meses em Florianópolis . Só entre junho e agosto, dos 611 animais examinados, 67 cães foram diagnosticados com leishmaniose visceral canina (LVC) e 36 foram eutanasiados. Três exames ainda aguardam resultados. Desde o início do ano, foram testados 769 animais, com 84 diagnósticos positivos para a doença e 41 eutanasiados em Florianópolis.

Os números desse balanço até agosto, o último disponibilizado pela Secretaria de Saúde de Florianópolis, já superam os registrados em todo ano passado, quando foram 68 casos positivos e 27 cães eutanasiados.

Em 2017 também foram registrados os dois primeiros casos em humanos na Capital. O primeiro em  agosto em um morador do Saco dos Limões.  Já o segundo foi em um morador no Pantanal. Diante desse cenário, a Secretaria Municipal de Saúde explica que devem ser testados pelo menos 100 cães do entorno da residência dos casos. O que também pode explicar o salto da doença na Capital.

Em relação a esses cães com o parasita, o Centro de Controle de Zoonoses orienta e fornece duas opções: tratamento do animal com assistência veterinária constante e uso permanente de coleira repelente, mediante assinatura de termo de responsabilidade do tutor, ou a entrega do cão para que seja feita a eutanásia, conforme recomenda o Ministério da Saúde.

Os casos positivos passaram por dois testes, um de triagem que é realizado no Centro de Controle de Zoonoses, e um confirmatório que é realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) de SC.

A Secretaria de Saúde de Florianópolis orienta os moradores das regiões com casos em humanos a fazer a limpeza dos terrenos e casas, realizar a poda periódica das árvores, além de evitar a criação de porcos e galinhas muito próximas às residências. Outra recomendação importante é o uso de roupas adequadas, como boné, camisa de manga comprida, calças e sapatos fechados, quando permanecer em área de mata ou no entorno especialmente a partir das 17h, horário de maior atividade do mosquito-palha. Indica-se, também, a utilização de coleiras repelentes em todos os cães.

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