A importância do controle de escorpiões

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- Pragas e Eventos

Através da Nota Informativa n° 01/2017/DVVZI/CEVA/SVS, a Secretaria de Saúde do Estado destaca a importância de controlar as populações de escorpiões pelo risco que representam para a saúde humana, já que a erradicação dessas espécies não é possível e nem viável. No entato, o controle pode diminuir o número de acidentes.

Algumas espécies de escorpiões são extremamente adaptadas a ambientes alterados pelo homem. Esses animais desempenham papel importante no equilibrio ecológico como predadores de outros seres vivos, devendo ser preservados na natureza. Já nas áreas urbanas, medidas devem ser adotadas para que seja evitada a sua proliferação, por meio de ações de controle, captura e manejo ambiental.

No estado do Paraná se encontram várias espécies, as principais são os escorpiões marrom e os de cor preta, comumente encontrados em nosso município. Esses não são causadores de acidentes graves. Já o escorpião amarelo é a espécie de maior perigo, sendo a principal causadora de óbitos, principalmente em crianças, sendo essa uma espécie generalista com grande capacidade de adaptação a ambientes alterados, como ambientes domiciliares e seu entorno.

No ambiente domiciliar o escorpião amarelo se abriga sob madeiras velhas, lenha, telhas, tijolos, restos de construção, entulhos e principalmente frestas em calçadas, muros e paredes. O lixo domiciliar mal acondicionado, restos de alimentos, e sujeira nos domicilios atraem insetos, como baratas e outros que são alimentos dos escorpiões. Dessa forma, estes animais têm abrigo, alimento e água no entorno das habitações.

ÁREA EXTERNA DO DOMICÍLIO

– manter limpos quintais e jardins, não acumular folhas secas e lixo domiciliar;

– acondicionar lixo domiciliar em sacos plásticos ou outros recipientes apropriados e fechados, e encaminhar para o serviço de coleta. Não jogar lixo em terrenos baldios;

– limpar terrenos baldios situados a cerca de 02 metros das redondezas dos imóveis;

– eliminar fontes de alimento para os escorpiões: baratas, aranhas, grilos e outros;

– evitar a formação de ambientes favoráveis ao abrigo de escorpiões, como obras de construção civil e terraplanagens que possam deixar entulho, superfícies sem revestimento, umidade, etc.

– remover periodicamente materiais de construção e lenha armazenados, evitando o acumulo exagerado;

– preservar os inimigos naturais dos escorpiões, especialmente as aves de hábito noturno, pequenos macacos, quati, lagartos, sapos e gansos (galinhas não são eficazes agentes controladores de escorpiões);

– evitar queimadas em terrenos baldios, pois desalojam os escorpiões;

– remover folhagens, arbustos e trepadeiras junto às paredes externas e muros;

– manter fossas sépticas bem vedadas, para evitar a passagem de baratas e escorpiões;

– rebocar paredes externas e muros para que não apresentem vãos ou frestas.

ÁREA INTERNA

– rebocar paredes para que não apresentem vãos ou frestas;

– vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha;

– reparar rodapés soltos e colocar telas nas janeas;

– telar as aberturas dos ralos, pias ou tanques;

– telar aberturas de ventilação de porões e manter assoalhos calafetados;

– manter todos os pontos de energia e telefone devidamente vedados.

O controle químico não deve ser realizado pois como o hábito desses animais é se esconder embaixo de caixas, papelões, pilhas de tijolos, telhas, mdeiras, fendas e rachaduras do solo, juntamente com sua capacidade de permanecer meses sem se movimentar, torna o tratamento químico ineficaz.

Fonte: Assessoria

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