Os agentes do setor de epidemiologia de Pato Branco participaram de um treinamento para conhecer uma nova ferramenta que utiliza a informática para ajudar no monitoramento da presença do Aedes aegypti na cidade. Por enquanto o índice de infestação está dentro dos padrões com 0,5% estipulados pelo Ministério da Saúde. Wilson Braun, coordenador da Divisão de Epidemiologia, destacou que o propósito do projeto será aumentar a vigilância evitando um novo foco de dengue no município.
Foram registrados em Pato Branco em 2016, 118 casos da doença, já em 2017 nenhum caso foi registrado, e para manter o excelente resultado do ano passado o esforço deve ser não apenas do poder público, mas principalmente da população. “Para que 2018 passe também sem o registro de novos casos, a colaboração da população é fundamental, cuidando ao máximo para que não haja ambientes que favoreçam a proliferação do mosquito”, diz Wilson Braun.
Ele disse que existem 42 mil imóveis em Pato Branco que são vistoriados em média três vezes por ano. “Manter o índice de 0,5 é fundamental para assegurar que não hajam novos focos da doença em Pato Branco”.
Juliano dos Santos, que coordena os agentes de campo no município, lembra a importância das pessoas receberem bem os profissionais no momento da visita ao domicílio. “Nós fazemos um trabalho que depende muito da comunidade, desde a forma como se recebe um agente no domicílio, a guerra contra a dengue por enquanto está sendo vencida em Pato Branco”, afirmou Juliano. Todos os dias saem a campo 29 agentes epidemiológicos para realizar as visitas de campo na cidade.
Dados preocupantes em Beltrão e Dois Vizinhos
No final de janeiro o prefeito Cleber Fontana, de Francisco Beltrão, divulgou um vídeo alertando para os altos índices de infestação do Aedes em alguns bairros. As secretarias de Meio Ambiente, Saúde e Urbanismo iniciaram o Mutirão de Descarte para reduzir os locais que poderiam ser focos de proliferação do Aedes.
Em Dois Vizinhos. na semana passada, foi divulgado o levantamento do índice de infestação do mosquito Aedes. Os números são preocupantes. A infestação estava em 7,5%, enquanto que o índice preconizado pelo Ministério da Saúde é de, no máximo, 1%. Agentes de combate a endemias vêm fazendo visitas e orientando a população para combater os locais de focos que possam favorecer a reprodução do mosquito.
*Colaborou a redação do Jornal de Beltrão.