África: Teste de malária não invasivo vence prémio de engenharia

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Um engenheiro informático, de 24 anos, do Uganda, Brian Gitta, venceu o Prémio África de Inovação em Engenharia pela criação de um dispositivo inovador que permite fazer o teste de malária sem ser necessário tirar sangue, o Matibabu, palavra suaíli que significa “tratamento”.

“É um exemplo perfeito de como a engenharia pode desbloquear o desenvolvimento – neste caso, melhorando os cuidados com a Saúde”, afirmou, em comunicado, a júri do Prémio África, Rebecca Enonchong.

O dispositivo funciona com um feixe de luz vermelha sobre um dedo para detetar mudanças na forma, cor e concentração das células vermelhas do sangue, afetadas pela malária, sendo os resultados enviados em apenas minuto para um computador ou telemóvel vinculado ao aparelho.

Brian Gitta tornou-se, assim, no mais jovem vencedor deste prémio, no valor de 28.300 euros, que representa um grande passo no combate a esta doença responsável pela morte de milhares de pessoas em África.

“Vamos desenvolver [o kit] para os hospitais em primeiro lugar, para que as pessoas possam se familiarizar primeiro à marca e conquistar a confiança dos pacientes ao longo do tempo”, afirmou o jovem engenheiro, citado pela Associated Press.

Fonte: jornalmedico.pt

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