Araçatuba registrou a primeira morte por leishmaniose visceral em 2019. A vítima foi Karina Kajimoto, de 39 anos, que estava internada na Santa Casa da cidade.
Ela morava no bairro Umuarama, zona leste da cidade.
A paciente foi encaminhada para o hospital depois de buscar atendimento em uma UBS (Unidade Básica de Saúde). A suspeita, inicialmente, era de dengue hemorrágica, mas o diagnóstico foi descartado após exames.
“A paciente deu entrada neste hospital no dia 6 de fevereiro com sintomas de dengue hemorrágica, que foi descartada por analises realizadas pelo Instituto Adolf Lutz. No entanto, exames realizados no material encaminhado ao Instituto, deram positivo para leishimaniose viceral. A confirmação ocorreu dois dias após a entrada da paciente que a partir de então passou a ser medicada com tratamento especifico que inicialmente apresentou resultados, porém o quadro clínico agravou nos últimos 15 dias”, disse o hospital, em nota.
A Vigilância Epidemiológica (VE) confirmou o caso no dia 12 de fevereiro e afirmou que fez um trabalho de bloqueio da doença na região onde a mulher morava.
Em 2018, de acordo com dados da Prefeitura de Araçatuba, 15 casos e três mortes por leishmaniose foram registrados na cidade.
O velório da mulher está sendo realizado na Capela da Saudade e o enterro será às 14 horas, no Memorial Laluce, em Araçatuba.