Armadilhas instaladas para atestar eficácia de ação no Universitário começam a ser retiradas

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5d52e6e39600899c4d4f5df9efa79ed83333e099bdee8 - Pragas e Eventos

Exatamente uma semana depois de terem sido instaladas na região do bairro Universitário, as chamadas “ovitrampas” – armadilhas que monitoram a presença do mosquito Aedes aegypti através da contagem do número de ovos – começaram a ser recolhidas nesta terça-feira (13) pelos agentes da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU). O objetivo é comprovar a eficácia do trabalho de combate ao vetor da dengue, zika e chikungunya, realizado no local no dia anterior e, consequentemente, nortear ações futuras .

Ao todo foram instaladas dez armadilhas que atraem as fêmeas do mosquito. Simples, a emboscada é feita por um potinho cheio de água e uma lâmina de compensado que permanece úmida. Depois de recolhida, a lâmina passará por uma análise laboratorial que irá identificar se há presença de ovos.

“Caso encontre algum ovinho na lâmina, nosso sistema será atualizado e o quarteirão onde a armadilha deu positivo será monitorado com mais intensidade”, explica a agente de saúde Gisele Alcântara, responsável pela instalação e retirada das emboscadas.

Na região foram instaladas dez armadilhas, que estão sendo recolhidas e serão encaminhadas ao laboratório. Os locais onde esses vasos com água ficam são definidos através dos dados obtidos pelo levantamento rápido de índices para Aedes Aegypti e das notificações de casos positivos para dengue naquele lugar.

A casa da aposentada Maria Lúcia Oliveira Silvério, de 65 anos, foi um dos locais onde a armadilha foi instalada na semana passada e ela lembra da preocupação e cuidados constantes que têm para evitar a proliferação do mosquito na casa dela. “Aqui sempre tem uns mosquitinhos insistentes, minha irmã fala que é por causa do terreno aqui atrás, aí nós pedimos para o dono que limpe ele sempre”, comenta.

Ela afirma que sempre quando vê algo relacionado ao combate do mosquito e que ela percebe que pode ajudar, não pensa duas vezes.

Novas instalações

Na manhã de hoje (13) novas armadilhas foram instaladas na região da UBSF do bairro Macaúbas, que passou por mutirão no início da semana.

Gisele explica que a distância mínima entre as armadilhas tem que ser de 300 metros, porque essa é a média da distância que um mosquito voa. “Se colocar menos que isso, a fêmea que deposita o ovo aqui pode depositar na outra armadilha também o que fará com que os dados deem uma infestação que talvez nem exista”.

A partir de amanhã (14) os moradores da região do São Conrado também receberão a visita dos agentes de saúde para a instalação das armadilhas, já que o local deve passar por mutirão na semana que vem.

Nessa região a intenção é comprovar através de números a eficiência dos mutirões realizados, assim, quando completar sete dias da instalação, os agentes retornam às casas onde estão as armadilhas, mandam as lâminas para o laboratório e instalam novas para que seja feita a comparação.

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