Alerta é do veterinário João Vieira, especialista em controle de pragas
O uso de inseticidas comuns pode não ser eficaz no combate aos escorpiões, segundo o alerta do veterinário João Vieira, entrevistado no JD1 Entrevista. Ele, que é pós-graduado em saúde coletiva e proprietário de uma empresa de saúde ambiental, destaca a importância de produtos específicos oferecidos por empresas especializadas.
Escorpiões em alta: Dados de picadas e fatores de proliferação
De acordo com a Secretaria de Saúde, de janeiro a outubro deste ano, 3.623 pessoas foram picadas por escorpião em todo o estado. O veterinário João Vieira atribui esse aumento à rápida urbanização, acumulo de entulhos de obras e condições climáticas favoráveis, como calor e umidade.
Baratas como fator: Relação entre baratas e escorpiões
Vieira destaca que as baratas são um dos principais alimentos dos escorpiões. Eliminar as baratas é crucial para controlar a proliferação desses aracnídeos. Medidas como a não acumulação de materiais de construção e a manutenção de gramados cortados também são recomendadas.
Dicas de prevenção e controle
O veterinário aconselha medidas preventivas, como evitar o acúmulo de entulhos, manter gramados cortados e eliminar baratas. No entanto, destaca que a solução mais eficaz é chamar uma empresa especializada para dedetização. O uso de inseticidas comuns, de mercado ou caseiros, pode dispersar os escorpiões, aumentando o risco de acidentes.
Tecnologia especializada: Produtos registrados para controle de escorpiões
Vieira ressalta que apenas empresas especializadas têm acesso a produtos registrados e desenvolvidos para combater escorpiões sem dispersá-los. Ele enfatiza a importância de profissionais habilitados, como veterinários, biólogos e agrônomos, para a correta aplicação desses produtos.
Conscientização necessária: Uso responsável de praguicidas
Em suas considerações finais, o veterinário destaca a importância de conscientizar a população sobre o uso responsável de praguicidas. O emprego inadequado desses produtos pode não apenas ser ineficaz no controle de pragas, mas também representar riscos à saúde humana e ambiental.
Assista à entrevista completa: Link do vídeo