Gestante relata drama após ser picada por aranha-marrom durante a gravidez
O ano de 2024 começou de forma turbulenta para Ketisley Aparecida Freitas Lessa, 29, moradora de Apiaí, São Paulo. Com seis meses de gestação e bacharel em direito, ela foi picada por uma aranha-marrom, resultando em complicações graves.
Um Encontro Inesperado
Ketisley lembra do momento em que a aranha-marrom subiu em sua perna enquanto ela arrumava o quarto. Três dias depois, a dor intensa a levou ao pronto-socorro, onde sua perna direita já estava em processo de necrose.
O Comportamento da Aranha-marrom
A bióloga Beatriz Neves explica que a aranha-marrom não ataca diretamente, picando quando se sente ameaçada. No caso de Ketisley, isso provavelmente ocorreu ao manusear um tapete que continha o aracnídeo.
O Processo de Necrose
Ao procurar atendimento, Lessa não recebeu o soro antiaracnídico. Após três dias, sua perna estava em necrose, exigindo internação. O veneno na corrente sanguínea causou reações alérgicas e complicações que poderiam levar a hemorragias.
Explicação Biológica
Segundo a bióloga Júlia Farroni Bocalini, a necrose ocorre devido a uma substância necrotizante na aranha-marrom, podendo afetar a irrigação sanguínea. O envenenamento, se não tratado, pode levar à perda do membro.
Recuperação e Cuidados
Após três dias de internação e cuidados em casa, Ketisley continua a sentir desconforto na perna. Sua mãe, enfermeira, realizou laserterapia, mas a dor persiste. A gestação segue normalmente, sem afetar a saúde da bebê.
Cuidados para Prevenção
Para evitar picadas de aranha-marrom, são recomendados cuidados como manter quintais limpos, vedar frestas e examinar roupas antes de usá-las. Em casos frequentes, a dedetização por empresas especializadas é aconselhável.