Em oito meses, o Amazonas registrou mais de 47 mil casos de malária. O estado faz parte do chamado grupo endêmico, onde há condições favoráveis para o mosquito transmissor sobreviver infectado por um parasita que transmite a doença.
São Gabriel da Cachoeira, Santa Izabel do Rio Negro, Barcelos, Coari e Manaus foram as cidades com mais casos registrados.
Segundo dados da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), foram registrados 47.694 casos entre janeiro e agosto de 2017. No mesmo período do ano anterior foram 49.928.
Na contramão desse aumento, o municipio de Eirunepé foi a cidade que praticamente zerou o número de casos de malária graças a Programa de Controle do Vetor. O município está concorrendo com mais outros três em um prêmio que reconhece iniciativas de combate.
(*Colaborou Samira Benoliel, da Rede Amazônica)