Autor da Lei Municipal n° 14.417/2019, que obriga o Consórcio Pró-Urbano a higienizar e a desinsetizar a frota do transporte público, o vereador Marcos Papa (Cidadania) está questionando oficialmente a Prefeitura, por meio de requerimento, sobre o cumprimento da legislação, cuja vigência foi determinada pelo Tribunal de Justiça.
Datada de julho de 2020, a decisão é fruto de uma derrota da Prefeitura, que tentou anular a Lei de Papa, que visa uma limpeza mais eficaz dos ônibus com vistas a saúde e ao bem-estar dos usuários do sistema. Aprovado na sessão do dia 24 de junho, o requerimento deve-se a mais um caso de usuário picado por escorpião dentro de ônibus. A vítima foi uma mulher. O caso ocorreu na linha do Nova Aliança, na quarta (23).
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Papa não poupou críticas a Prefeitura, a Transerp e ao Consórcio PróUrbano pelo terceiro caso de usuário picado por escorpião dentro de ônibus. “O que ocorreu é uma evidência de que a nossa Lei não está sendo cumprida. Ou seja, o usuário paga caro por um sistema ruim, arrisca a própria vida com as constantes aglomerações em plena pandemia da Covid-19 e ainda se sujeita a um veículo sujo com risco de ser picado por escorpiões”, frisou.
No requerimento, Papa questiona sobre a regularidade e o procedimento utilizado na higienização e também na dedetização dos veículos, assim como quais medidas passarão a ser adotadas, a partir desse novo caso, para melhorar a qualidade do serviço prestado de modo que os usuários do transporte público não sofram mais essa ameaça.