O aplicativo Mosquito Zero ficou em primeiro lugar na Baanko Challenge 2017, um programa de pré-aceleração de negócios para donos de projetos sociais e interessados em fomentá-los. A premiação aconteceu no final de semana no Hotel Fiesta, no Itaigara, e escolheu três trabalhos de impacto social em meio a 17 opções. A equipe vencedora recebe uma capacitação gratuita com profissionais de áreas voltadas para gestão, tecnologia, marketing e outras áreas.
“Essa conquista aumenta mais nossa responsabilidade como profissionais e como cidadãos. A ideia é que, com o Mosquito Zero, a gente chegue à população de forma mais rápida, com fácil acesso”, explica o idealizador e gerente de projeto da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Alex Sandro Correia.
Segundo Alex, o apoio dos especialistas vai permitir ainda mais o avanço do app. Os desenvolvedores vão inserir o uso de inteligência artificial no app em breve. “Por exemplo: pretendemos implantar um robô virtual que poderá ser acessado de qualquer rede social. Com ele, o usuário será capaz de trocar informações, áudios, vídeos e imagens e tudo que for relacionado ao Aedes, desde denúncia a informações sobre postos de saúde, áreas de risco, sintomas da dengue, zika vírus, chikungunya”, acrescenta.
Drones ajudam a localizar focos de infestação (Foto: Divulgação)
O Mosquito Zero serve para registrar focos de Aedes aegypti e para notificar, em tempo real, casos suspeitos. Ele está disponível para Android e deve ser lançado para iOS até o final do ano. A ferramenta usa drones para identificar, com auxílio de imagens, focos de infestação dos mosquitos.
Através do Mosquito Zero, qualquer cidadão pode fazer fotos de um possível foco do Aedes aegypti e enviar para o Centro de Monitoramento, montado exclusivamente para o registro, em tempo real, das informações obtidas por meio do aplicativo. O centro também aciona os órgãos públicos para a eliminação dos criadouros.