Nos últimos cinco anos, equipes da Superintendência de Controle de Endemias encontraram 135 insetos transmissores do protozoário causador da doença de Chagas em municípios da Grande São Paulo.
Desses, 30,8% estavam infectados. Por enquanto, o risco de contaminação é pequeno. Ainda não há casos da enfermidade registrados em seres humanos, mas as análises de laboratório na Sucen indicaram que os insetos capturados, conhecidos como barbeiros, alimentaram-se de sangue humano e de animais, como aves, roedores, gambás, cães e gatos.
“Precisamos ficar atentos para evitar a transmissão para pessoas”, diz o biólogo Rubens Antonio da Silva, pesquisador científico e coordenador técnico do programa de controle de doença de Chagas da superintendência.