Na luta contra o Aedes aegypti, o Governo do Brasil convoca todos os brasileiros para uma mobilização intensiva contra o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Em pronunciamento à nação, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, ressaltou os resultados obtidos no combate ao Aedes e a importância da continuação de campanhas.
Até o começo de setembro deste ano, foram notificados 219 mil casos prováveis de dengue em todo o País, índice 84% menor do que aquele registrado no mesmo período de 2016. No caso da febre chikungunya, foram registrados 171,9 mil casos prováveis, uma redução de 32%. A infecção pelo zika vírus sofreu a redução mais significativa: de 211,4 mil para 15,5 mil casos prováveis. A queda foi de 92% em relação a 2016.
Os números são otimistas e mostram que o País está no rumo certo na luta contra o mosquito Aedes aegypti, vetor das doenças mencionadas, mas com a aproximação do período de chuvas, a população não pode se descuidar e deve permanecer atenta para não deixar água parada. Por esse motivo, o Ministério da Saúde está organizando uma grande mobilização que deverá contar com a colaboração de todos os brasileiros: a Sexta-Feira sem Mosquito.
“Vamos manter o ritmo e proteger o Brasil dessas doenças. Organizamos no ministério uma grande mobilização para todo o País. Trabalhadores, alunos, homens, mulheres, cidadãos de todas as regiões podem colaborar”, adianta o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
O ministro explica que a mobilização inclui ações nas escolas públicas do País, que devem começar nas próximas semanas. “Crianças e jovens serão agentes da saúde, voluntários participando, multiplicando o que cada um deve fazer para não deixar água parada e eliminar os focos do mosquito”, explica Barros.
Gestão eficiente
Na ocasião, Barros também falou sobre o modelo de gestão adotado pelo ministério desde o início do governo do presidente Michel Temer. Segundo ele, os trabalhos feitos no órgão “transformaram a gestão na área da saúde pública” e aumentaram a eficiência do gasto público. “Conseguimos uma economia de R$ 4 bilhões, e esse dinheiro virou mais remédios, equipamentos e saúde para todos os brasileiros”, ressalta.
Durante o pronunciamento, o ministro também lembrou da inserção de alguns medicamentos à lista do SUS e falou sobre a importância do prontuário eletrônico, adotado por 100% das Unidades Básicas de Saúde.
Transporte de órgãos
Segundo o ministro, o apoio do Governo do Brasil tem sido crucial para que pessoas na fila por um transplante consigam uma segunda chance de ter uma vida saudável.
Desde a edição do decreto presidencial que determina a disponibilidade de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) para transporte de órgãos para transplante, 382 órgãos já atravessaram o céu brasileiro em direção aos novos donos.
Em sua maioria, a FAB transportou corações e rins em tempo hábil para as cirurgias, que devem ocorrer poucas horas após a morte dos doadores.
Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério da Saúde