Calor e Chuvas: Bares e Restaurantes Devem Redobrar a Atenção ao Controle de Pragas

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Aplicação de "fumacê" em Santa Bárbara — Foto: Marcel Carloni/Prefeitura de Santa Bárbara

A chegada das estações mais quentes, marcadas pelo aumento das temperaturas e das chuvas, exige uma atenção redobrada dos estabelecimentos do setor de alimentação fora do lar. Bares e restaurantes, em particular, precisam intensificar as medidas de Controle de Pragas para evitar infestações que podem comprometer a saúde pública e a reputação do negócio.

O Impacto do Calor e da Chuva nas Pragas Urbanas

O clima quente e úmido, típico da primavera e do verão, atua como um acelerador biológico para insetos e roedores. O aumento da temperatura eleva o metabolismo desses organismos, encurtando seu ciclo reprodutivo e, consequentemente, elevando o risco de infestações rápidas e de grandes proporções. Pragas como baratas, moscas, mosquitos, ratos e pombos são vetores de diversas doenças, como salmonelose, dengue e leptospirose, representando um perigo real de contaminação de alimentos e superfícies.

Diante desse cenário, a prevenção se torna a palavra-chave. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) recentemente lançou uma cartilha que reforça a importância de um plano de ação robusto.

Controle Integrado de Pragas (CIP): A Estratégia Essencial

A abordagem mais eficaz para lidar com essa ameaça é o Controle Integrado de Pragas (CIP), um conjunto de técnicas que prioriza a prevenção e o monitoramento constante em detrimento do uso excessivo de produtos químicos. O foco do CIP é criar barreiras e condições ambientais desfavoráveis ao desenvolvimento das pragas.

Para o setor de food service, o CIP é fundamental não apenas para cumprir as exigências da Vigilância Sanitária, mas também para garantir a **Segurança Alimentar** e proteger a imagem do estabelecimento. Um ambiente livre de vetores transmite confiança ao consumidor e evita prejuízos com multas e perda de insumos.

Medidas Preventivas que Fazem a Diferença

A cartilha da Abrasel e as diretrizes de Controle Integrado destacam que a higiene e a organização são os pilares da prevenção. Algumas práticas essenciais incluem:

  • Armazenamento Adequado: Manter alimentos sobre paletes ou prateleiras, em recipientes bem vedados e em locais secos e limpos.
  • Gestão de Resíduos: Utilizar lixeiras com tampas e fazer o descarte frequente do lixo, evitando o acúmulo que atrai pragas.
  • Vedação de Acessos: Vedar frestas, buracos, portas e janelas para impedir a entrada de insetos e roedores.
  • Treinamento da Equipe: Capacitar os colaboradores para identificar os primeiros sinais de infestação e seguir o plano de ação.

Além das ações internas, é crucial antecipar a contratação de serviços profissionais. A Abrasel orienta que a dedetização e a manutenção de equipamentos de proteção sejam agendadas para antes do pico de atividade das pragas, garantindo que o estabelecimento esteja protegido quando o risco for maior. Investir em um serviço de Controle de Pragas de qualidade é visto como um componente estratégico da gestão do negócio, e não apenas um custo pontual.

Para mais informações sobre o assunto e as melhores práticas do setor, continue acompanhando as notícias e artigos sobre Saúde Pública no portal Pragas e Eventos.

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