O número de casos de chikungunya no Município do Rio mais que triplicou de um ano para cá. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, de janeiro até o fim de maio deste ano foram 16.286 casos – em 2018, no mesmo período, foram 5.200 registros.
Com o aumento no número de infectados, cresce também a vigilância sobre terrenos baldios e imóveis abandonados – locais onde o mosquito Aedes aegypti consegue se reproduzir. O inseto transmite os vírus da chikungynya, da zika e da dengue.
Moradores das ruas Alzira Brandão e Eduardo Ramos, na Tijuca, Zona Norte do Rio, reclamam de uma creche fechada há mais de um ano, cuja piscina está com água parada.
Em resposta a queixas na central 1746, a prefeitura informara que não poderia entrar no terreno sem autorização do proprietário.
“O imóvel da antiga creche Escada do Tempo está à venda e abandonado. A prefeitura informa a ladainha de sempre: que não podem fazer nada pois não há ninguém no local para receber equipe de vistoria e não podem entrar sem autorização”, disse a moradora Teresa.
“Já entramos em contato com a dona do imóvel, que disse não ter dinheiro e não vai fazer nada, nem com a piscina, nem com as outras áreas abandonadas da casa que acumulam água e lixo”, reclama.
Outra moradora, Nathália reforça o pedido. “Aqui na Rua Eduardo Ramos tem muitos casos de chikungunya e dengue. E a gente queria uma ajuda porque a gente acredita que ali na creche seja o foco.”
A produção do Bom Dia Rio voltou a procurar a prefeitura, que prometeu mandar uma equipe ao terreno da creche.
O que é a chikungunya
É uma doença causada por um vírus. O período de incubação (sem dores) é em média de três a sete dias após a picada, e a presença do vírus no sangue persiste por até 10 dias após o surgimento dos sintomas.
A fase inicial da doença é caracterizada por febre de início súbito e surgimento de dores intendas nas articulações.
Outros sinais são calafrios, conjuntivite, faringite, náusea, diarreia, dor abdominal e vômito.
Os sintomas costumam persistir por até 10 dias, mas a dor nas articulações pode durar meses ou anos. Em certos casos, se transformam em uma dor crônica incapacitante.
Não existe tratamento específico nem vacina disponível para prevenção da doença.
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