Com 82 casos de dengue, Saúde usará fumacê

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Fumacê Cascavel

Devido ao aumento significativo de casos positivos de Dengue em nosso Município – em especial na região do Bairro Alto Alegre, a Divisão de Vigilância em Saúde Ambiental solicitou apoio à Secretaria de Estado da Saúde, que liberou a pulverização com UBV (Ultra Baixo Volume) pesado no bairro, o popularmente conhecido “Fumacê”.

A ação terá início esta semana, abrangendo 233 quarteirões do Alto Alegre, assim que Cascavel receber o veículo equipado com a bomba de pulverização, cedido pela Secretaria de Estado da Saúde, para este fim.

No último dia 7, a CGN havia noticiado que eram 48 casos da doença. Agora já são 82. Outros 292 casos suspeitos aguardam resultado. 

O veículo a ser usado no combate vem de Maringá, cidade que solicitou aplicação para 3 mil quarteirões. A aplicação de inseticida ”fumacê” é liberada apenas em casos específicos, após análise do índice de infestação, levando-se em consideração o número de habitantes do bairro e o índice de casos positivos. É a última alternativa utilizada para controle do vetor (mosquito alado), uma vez que não combate os focos. Em Cascavel, dos 82 casos positivos de dengue, 47 estão no Bairro Alegre. A última vez que Cascavel havia solicitado a aplicação do inseticida, foi no ano de 2012.

“Salientamos que a participação da população é primordial para o controle efetivo do mosquito transmissor, uma vez que, mesmo com aplicação de inseticida, se não ocorrer a eliminação de criadouros e focos pela população dentro das residências, novos mosquitos irão eclodir e todos os esforços serão em vão”, detalha a diretora da Vigilância em Saúde, Beatriz Tambosi.

Aplicações

De acordo com ela, as aplicações serão concentradas somente neste bairro e serão realizadas das 5 horas às 10 horas e das 17 horas às 22 horas. A atividade será divulgada com antecedência, na imprensa, e também com carro de som na área a ser trabalhada, no dia anterior à aplicação, para que os morados possam abrir os imóveis, recolher os animais antes da aplicação, cobrir gaiolas, proteger alimentos, tampar caixas de água e proteger pessoas alérgicas ou com problemas respiratórios.

De acordo com Beatriz, a melhor prevenção e a maneira mais eficaz de controlar a transmissão de casos de arboviroses é a eliminação mecânica de criadouros. Isso significa retirar e/ou vedar os recipientes que acumulam água. “Reforçamos que é preciso eliminar todo tipo de foco de criadouro, em água parada. Do contrário não conseguiremos conter a propagação do mosquito”.

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