Uma criança de 3 anos foi picada por um escorpião dentro de uma creche na zona leste de Ribeirão Preto (SP) na quarta-feira (4).
A menina foi atingida na mão ao brincar com uma boneca por volta das 15h30 no Centro de Educação Infantil “Renato Camargo Mendes” no Jardim Cândido Portinari, relata a mãe, a psicóloga Natália Zorzo.
“Ela pegou a boneca e jogou a boneca no chão, falou: ‘a boneca me machucou’, aí a professora foi ver e o escorpião estava dentro da saia da boneca. Pediu para as crianças todas se afastarem”, relata.
A vítima foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Avenida Treze de Maio, onde permaneceu seis horas sob observação antes de ser liberada. A mão da criança, segundo a mãe, ainda está inchada, mas a a menina está bem.
Procurada, a Secretaria Municipal de Educação informou que a criança foi socorrida de imediato e recebeu todos os cuidados necessários. Além disso, comunicou que a creche está com a dedetização e a roçada em dia. “As últimas ações foram realizadas em janeiro deste ano”, confirmou.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que a Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde realiza vistorias nos locais dos incidentes causados por escorpiões quando é notificada pelo telefone (16) 3628-2015
Preocupação
Natália conta que, apesar de não ter havido episódios semelhantes na escola, tomou conhecimento de que anteriormente houve aparições de escorpiões dentro da creche. Segundo ela, além do mato alto na própria unidade, somente cortado recentemente pelas funcionárias, a escola fica ao lado de um terreno baldio.
A preocupação dela é que as crianças ficam próximas ao chão em alguns momentos do dia, como no período da tarde, quando dormem em colchonetes.
“Que o poder público faça a parte porque a gente coloca os filhos na escola, se é pública ou privada, a gente pensa na segurança da criança. E lá, creche com bebês a partir de seis meses de vida. É muito grave isso”, diz.
Depois do episódio, Natália não levou os filhos para a creche nesta quinta-feira. A apreensão, segundo ela, se estende a outros pais de alunos. “Ninguém tem coragem de levar o filho enquanto não fizerem um mutirão de limpeza, alguma coisa nesse sentido”, afirma.
Sobre as reclamações de mato alto na escola, a Secretaria Municipal de Educação alegou que no local existem duas áreas, uma pública, que ficará a cargo de ações da Coordenadoria de Limpeza Urbana, e outra particular, que será vistoriada e autuada pelo Departamento de Fiscalização Geral.