Engenheira tem morte por febre maculosa confirmada por exames em hospital de BH

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A febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato-estrela, fez mais uma vítima em Minas. Exames feitos em um hospital particular de Belo Horizonte confirmaram que a morte da engenheira Adriane Moreira Félix, de 48 anos, se deu pela bactéria. A informação foi repassada pela Prefeitura de Timóteo, no Vale do Aço, local em que possivelmente foi contaminada, já que a vítima frequentava um sítio da região. Ela ficou internada por cerca de um mês, mas teve complicações e acabou não resistindo, morrendo no último domingo (22).

Segundo nota divulgada pelo município, o caso está sendo apurado pelo setor de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde e Qualidade de Vida. “Segundo o biólogo Marques Valgas, a senhora Adriane Moreira Félix esteve juntamente com um irmão em um sítio de propriedade da família no Licuri/Celeste, na zona rural de Marliéria”, pontua o texto. 

Após a viagem, a engenheira retornou para BH, onde vive e trabalha, começando a sentir os primeiros sintomas da doença já na capital mineira. “Ela foi hospitalizada no Mater Dei, em BH, e os exames deram positivo para febre maculosa. O seu quadro de saúde foi agravado por uma pneumonia e, infelizmente, evoluiu para óbito. Ela foi sepultada na segunda-feira (23)”, explica a prefeitura. 

Além de Adriane, uma cunhada dela, de 53 anos, também apresentou sintomas de febre maculosa. Porém, a familiar não esteve no sítio de Marliéria. A mulher, que chegou a ficar internada e recebeu alta em 4 de setembro, também fez exames, mas as amostras deram negativo para a doença do carrapato. Ainda de acordo com a prefeitura, uma contraprova foi coletada e encaminhada para a Fundação Ezequiel Dias (Funed), mas o resultado ainda não foi divulgado. 

O hospital Mater Dei foi procurado pelo Hoje em Dia, mas informou apenas que não divulga dados sobre pacientes. 

Trabalhos na região do sítio 

O biólogo e uma equipe da Secretaria de Saúde de Timóteo estiveram no sítio da família da engenheira para fazer uma inspeção, sendo que nenhum foco foi encontrado. “A equipe aproveitou para fazer um trabalho de educação em saúde junto à vizinhança que é predominantemente formada por sítios”, completa. 

Timóteo chegou a registrar outras notificações de casos suspeitos de febre maculosa, ainda segundo a Secretaria de Saúde, mas todos os exames deram negativo para a doença. 

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