Escorpiões infestam centro de atendimento da regional Venda Nova

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Escorpiões foram encontrados na regional Venda Nova Foto: Alex de Jesus/O TEMPO Avisos foram colocados no prédio Foto: Alex de Jesus/O TEMPO

Funcionários do Centro de Atendimento da Regional Venda Nova, em Belo Horizonte, convivem, há cerca de três meses, com a presença de escorpiões no local, o que causa pânico entre os servidores e outras pessoas que buscam atendimento no prédio. 

“Há um ano a gente sempre vê escorpião aqui, mas há cerca de três meses tem muito mais. Tivemos algumas orientações do Zoonoses, mas disseram que a gente precisava aprender a conviver com o animal porque não existe veneno para matá-lo. O nosso serviço aqui a gente atende, boa parte, a assistência social, como Creas, Bolsa Família, população em situação de rua. Vem muita criança e idosos, temos medo que alguém seja picado”, disse uma funcionária, sob anonimato.

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Escorpiões foram encontrados na regional Venda Nova Foto: Alex de Jesus/O TEMPO

No prédio de dois andares trabalham cerca de 60 funcionários e passam, por dia, aproximadamente 500 pessoas em busca de atendimento.

“Já vimos escorpiões saindo dos bebedouros, dentro do banheiro e até em brinquedos que são disponibilizados para as crianças”, detalhou a servidora. 

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MEDO – Funcionários do Centro de Atendimento da Regional Venda Nova, em Belo Horizonte, convivem, há cerca de três meses, com a presença de escorpiões no local, o que causa pânico entre os servidores e outras pessoas que buscam atendimento no prédio. No prédio de dois andares trabalham cerca de 60 funcionários e passam, por dia, aproximadamente 500 pessoas em busca de atendimento. “Já vimos escorpiões saindo dos bebedouros, dentro do banheiro e até em brinquedos que são disponibilizados para as crianças”, detalhou uma servidora. Leia a reportagem completa de Carolina Caetano no portal #otempo acessando o link em nossos stories ou em nossa bio (www.otempo.com.br/instagram). Fotos: Alex de Jesus / O Tempo @alexdejesusl

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Alerta

Preocupados, funcionários espalharam avisos pelo centro explicando o problema, mas foram advertidos que não poderiam “alarmar” os frequentadores. 

A reportagem de O TEMPO flagrou, nesta quinta-feira (5), outros colaboradores arrancando os papéis das portas e paredes. 

Gestores lavam as mãos

Apesar do problema explícito, ainda conforme os servidores, gestores se anulam diante da situação. 

“Fazem dedetização aqui para matar baratas, que servem de alimentos. Com isso, em tese, diminuiria a presença do escorpião, mas isso não acontece. Alguns gestores dizem que é para matar com os pés. Além disso falaram que é ‘histeria de mulherzinha’ e quem não estiver satisfeito tem que pedir transferência”, afirmou outra funcionária, também sob anonimato. 

O QUE A PBH DIZ

Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou que a regional é monitorada rotineiramente e que técnicos de zoonoses foram ontem ao local para orientar a equipe de manutenção sobre cuidados para reduzir riscos de acidentes com escorpiões.

Segundo o texto, em parceria com a Vigilância Sanitária e a SLU, foram limpos dois imóveis vizinhos onde havia acúmulo de lixo e entulho, o que propicia o aparecimento dos animais. 

Em caso de picada, o correto é levar a vítima ao hospital João XXIII, de acordo com a PBH. 

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