Fábrica de café interditada com mais de 80 irregularidades, incluindo presença de ratos

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Fábrica de café interditada
Foto de Alex Jones - Unsplash

Entre as irregularidades foram encontrados ratos nos ambientes de torrefação da empresa, segundo relatório da Vigilância Sanitária de Uberaba

Uma fábrica de café em Uberaba, no Triângulo Mineiro, foi interditada após a Vigilância Sanitária constatar 83 irregularidades em suas instalações. Entre os problemas encontrados, foi relatada a presença de ratos nas áreas de torrefação, bem como o uso de um alvará irregular.

A responsável pela empresa foi presa, mas posteriormente foi liberada após uma audiência de custódia. Ela apresentou documentos de uma empresa anterior, com CNPJ já cancelado, numa tentativa de burlar a fiscalização.

Além disso, foram identificadas más condições sanitárias na fábrica, mistura de impurezas, como cascas e paus, para aumentar o volume do produto final, e ausência de seleção de fornecedores.

A fábrica de café passou por uma inspeção inicial por parte de um laboratório da Fundação Ezequiel Dias (Funed). Atualmente, está em processo de regularização dos documentos de alvará para poder retomar as atividades, devendo apresentar um projeto arquitetônico atualizado ao Estado.

Entre as irregularidades encontradas na fábrica de café interditada em Uberaba, uma delas foi a presença de ratos nos ambientes de torrefação, conforme relatório da Vigilância Sanitária. Essa situação ressalta a importância do controle de pragas e do monitoramento adequado nas instalações industriais.

Coincidentemente, outra fábrica recentemente enfrentou problemas similares. A Fugini, empresa do ramo alimentício, teve sua fábrica fechada após constatação de falta de controle de pragas e monitoramento pela Anvisa. Evidenciando a relevância de práticas sanitárias rigorosas em todos os setores da indústria.

Para saber mais sobre o fechamento da fábrica da Fugini, leia a matéria completa aqui. É fundamental que as empresas mantenham um ambiente seguro e higiênico para garantir a qualidade de seus produtos e a saúde dos consumidores.

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), a mulher foi autuada por misturar diferentes gêneros e mercadorias para vender o produto como puro, com preço mais alto. Esse tipo de crime contra o consumidor está previsto no Artigo 7, inciso III, da Lei 8.137/90.

Antes da interdição, a Funed já havia notificado e analisado a fábrica, e os fiscais da Vigilância Sanitária Municipal apreenderam 16 toneladas de café no local, que foram descartadas.

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