Um homem foi preso nesta quarta-feira (21) por fingir ser funcionário de uma dedetizadora e roubar residências no Bairro Aldeota, em Fortaleza. Segundo o 2º Distrito Policial, que investiga o caso, o homem ia fazer os serviços em residências e aproveitava para tirar dinheiro e objetos pessoais dos proprietários, como relógios e joias.
A associação das empresas dedetizadoras alerta para os cuidados necessários na horas de contratar esse tipod e serviço.
Desconfiando do profissional, quatro pessoas realizaram boletim de ocorrência no 2º Distrito Policial. De acordo com a polícia, em uma das casas, o homem roubou cerca de 100 mil euros. Em outra, ele subtraiu R$ 45 mil em joias. Ele usava o nome de uma empresa onde havia trabalhado e oferecia o serviço.
Após investigações, a polícia conseguiu identificar e prender o homem no momento em que ele dedetizava uma casa. Ele não reagiu à prisão e confessou o crime.
A polícia afirmou que seis inquéritos foram instaurados. Ele vai responder por furto e abuso de confiança e pode pegar de dois a oito anos de prisão por cada crime cometido.
Alerta da associação
A Associação Cearense das Empresas de Controle de Pragas (Aceprag) lamenta o caso e defende a normatização da atuação das empresas de controle de pragas no estado e a capacitação de todos os profissionais em cursos específicos da área. A associação conta com a participação de 13 empresas de controle de pragas registradas na Vigilância Sanitária e na Secretaria do Meio Ambiente.
A Aceprag ressalta que as empresas do segmento devem adotar todas as normas da associação na “hora da compra e descarte dos produtos químicos que serão utilizados nas residências e nas empresas garantindo a excelência em seus serviços de saúde pública”
Segundo Daniel Araújo, presidente da associação, é muito importante estar atento na hora de contratar uma empresa de controle de pragas urbanas (dedetizadora). “Lembre-se de verificar se a empresa possui licença sanitária e licença ambiental. Cheque também se a equipe está habilitada, se a empresa possui um técnico responsável devidamente habilitado”, diz Araújo.
