Baratas “moram” em ônibus e passageiros relatam rotina de pavor
Um vídeo repugnante feito por um passageiro do transporte coletivo em Curitiba revelou uma alarmante infestação de baratas em um ônibus da cidade. As imagens mostram grupos desses insetos indesejados se movendo pelas laterais do veículo enquanto passageiros “fogem”.
Passageiros enfrentam situações angustiantes
O portal Tribuna coletou depoimentos de moradores que relatam a situação angustiante, incluindo casos em que as baratas foram vistas nos cabelos e pernas das pessoas. O medo e a repulsa são evidentes, levando alguns a ficarem em pé durante a viagem para evitar o contato com as baratas.
Rotina de viagem como baratas
Uma moradora identificada como Andreza Machado, de 42 anos, compartilhou uma experiência traumática em que foi alertada por outra passageira sobre uma barata em seu cabelo. “Foi nojento, tenho pavor. Quando olhei, as pessoas apontaram para a lateral que estava cheia de baratas. Eu só queria sair dali”, contou Andreza ao portal.
Outro relato preocupante veio de uma mulher que utiliza diariamente a linha Caiuá/Cachoeira, alegando que os “viajam de carona” no transporte. “Nós ficamos em pé para evitar as baratas, pois elas sobem nas pernas da gente ou vêm na cabeça”, desabafou ela, destacando o desconforto vivenciado por muitos passageiros.
Críticas intensas nas redes sociais
Nas redes sociais, a situação do transporte público curitibano tem sido alvo de críticas intensas. Muitos usuários expressaram insatisfação, questionando a qualidade do serviço em relação ao preço da passagem, que atualmente é de R$ 6.
Posicionamento da prefeitura
Em resposta às críticas, a prefeitura de Curitiba esclareceu, por meio de nota, que os ônibus são higienizados diariamente, com desinfecções periódicas reforçadas durante os períodos de calor. A prefeitura também destacou a importância de os passageiros evitarem comer dentro dos transportes, pois os restos de alimentos contribuem para a proliferação de insetos.
Além disso, equipes de fiscalização realizam vistorias constantes, retirando o veículo de circulação ao constatar o problema e aplicando as sanções previstas no Regulamento do Transporte Coletivo às empresas responsáveis, informam.