A Vigilância Sanitária fez uma vistoria na tarde desta sexta-feira (2) na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) para verificar situação de infestação de pombos no terceiro piso do prédio 6, onde funciona o curso de medicina. No local, segundo a Vigilância, está ocorrendo um acúmulo de fezes da ave e o contato com elas pode gerar risco de morte aos estudantes e funcionários.
“No local está sendo feita uma obra há mais de um ano. Nós fomos dando prazo e chega em um momento em que nós não podemos mais aumentar este prazo porque está colocando a vida de funcionários e alunos em risco”, explica o fiscal Crisóstomo de Jesus Alves.
De acordo com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) o pombo é um vetor da bactéria salmonella e o contato de seres humanos com as aves ou as fezes do animal infectado pode transmitir a bactéria.
Segundo o fiscal da Vigilância Sanitária, um exame de criptografia irá apontar se o local deve ser interditado. “Este exame é proveniente das fezes dos pombos. O resultado sairá na terça-feira (6) e aí saberemos se o prédio será interditado”, explica Crisóstomo de Jesus.
Obras
Na quarta-feira (31) algumas salas e laboratórios do prédio 6 ficaram alagados devido à água da chuva que entrou no local. Na ocasião a Unimontes informou que o prédio passa por reformas e por isso ocorreu a infiltração, mas no início da noite toda a água já havia sido drenada e os equipamentos dos laboratórios foram remanejados sem nenhum dano.
A Unimontes afirma que a reforma do prédio 6 começou há uma semana, e as obras iniciaram pela reforma do telhado. Informou ainda que o relatório solicitado pela Vigilância Sanitária foi entregue nesta sexta-feira (2) com as “providências necessárias e o plano de gerenciamento da obra que, pela dimensão, alterou a rotina do prédio”.
Em relação aos pombos, a universidade explica que sempre mantém um plano de controle de praga e que o problema deve ser eliminado com a reforma do telhado.
