Minas registra mais de 23 mil casos de dengue em 2019

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Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de dengue, chikungunya e zika vírus, divulgado ontem pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), indica que até o momento, foram registrados no estado 23.893 casos prováveis (casos confirmados + suspeitos) de dengue. Em Uberaba, em 2019, foram registrados 606 casos prováveis da doença.
Conforme dados da SES/MG, Minas Gerais viveu três grandes epidemias em 2010 (212.502 casos prováveis), 2013 (414.719 casos prováveis) e 2016 (519.050 casos prováveis). O número de casos em 2019 ultrapassou o número de casos registrados em anos não epidêmicos. A SES/MG informou que até o momento, 2019 segue a tendência de anos epidêmicos, no entanto, com menor intensidade que as duas últimas epidemias.
Em relação aos óbitos causados por dengue, o Boletim Epidemiológico aponta que em 2018 foram confirmados nove óbitos por dengue residentes nos municípios de Araújos, Arcos, Conceição do Pará, Contagem, Ituiutaba (dois), Lagoa da Prata, Moema e Uberaba. Além disso, há 14 óbitos em investigação para dengue. Já em 2019, até o momento, são sete óbitos em investigação para dengue.
De acordo com o levantamento da SES/MG, Minas Gerais registrou 406 casos prováveis de chikungunya em 2019, sendo desse total, 12 gestantes, com duas confirmações laboratoriais até o momento. Há dois óbitos em investigação, notificados em 2018. Em 2019, até o momento, não houve registro de óbitos suspeitos da doença. Em Uberaba, até o momento, foram registrados 5 casos prováveis de Chikungunya.
Já em relação à zika, foram registrados 121 casos prováveis da doença em 2019, sendo 31 em gestantes sem confirmação laboratorial até o momento. Casos prováveis de zika em gestantes foram registrados em 15 municípios, com destaque para Belo Horizonte (6 gestantes), São Francisco e Uberlândia (4 gestantes cada), Ituiutaba (3 gestantes), Baldim, Mirabela e Passos (2 gestantes cada). Uberaba registrou, até o momento, dois casos prováveis de zika.

Esclarecimento – Ainda segundo a SES/MG, um registro maior de casos é esperado para este período (meses quentes e chuvosos) devido à sazonalidade da doença. “Dessa forma, o estado está em situação de alerta para esse aumento no número de casos das doenças transmitidas pelo Aedes (dengue, chikungunya e zika). A SES/MG destaca que as ações de controle da dengue, zika e chikungunya são permanentes, ocorrendo durante todo o ano”, encerrou a nota.

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