Com 281 óbitos em 11 meses, Rio Grande do Sul enfrenta o pior cenário da história em relação à doença
O Rio Grande do Sul está vivendo um ano crítico em relação à dengue. De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES-RS), o Estado registrou 281 mortes em decorrência da doença entre janeiro e novembro de 2024. Esse número é mais que o dobro das 140 mortes contabilizadas nos últimos nove anos, de 2015 a 2023.
Recorde histórico de casos e mortes
Entre março e maio deste ano, o período mais letal, houve uma média de 21 óbitos por semana. Em comparação, o mesmo período de 2023 registrou 43 mortes no total, uma média de 3,9 por semana. Mais da metade das vítimas de 2024 eram idosos com 70 anos ou mais, e 51,6% dos óbitos foram de homens.
O número de casos confirmados também atingiu um recorde histórico: mais de 205 mil até novembro. Para se ter ideia da gravidade, esse valor ultrapassou, ainda em abril, o acumulado de 125.504 casos registrados entre 2015 e 2023.
Ações de combate à dengue
Diante desse cenário alarmante, o Governo do Estado lançou um plano de contingência para o biênio 2024-2025, estruturado em cinco estágios operacionais: normalidade, mobilização, alerta, emergência e crise. O objetivo é implementar medidas estratégicas e preventivas para evitar que uma situação semelhante ocorra nos próximos anos.
Além disso, o Conselho Regional de Enfermagem do Rio Grande do Sul (Coren-RS) reforça a necessidade de engajamento da população na prevenção à dengue e a importância de fortalecer as equipes de Enfermagem para garantir atendimento qualificado nos serviços de saúde.
Fonte: Coren-RS, com informações de GZH.