Os cupins são responsáveis por diversos prejuízos econômicos nos países, estima-se que a perda ocasionada por eles é maior do que 100 milhões de dólares nos EUA e a 300 milhões de dólares da China. No entanto é preciso compreender que esses insetos são primordiais no meio ambiente, pois são responsáveis pela reciclagem de nutrientes por meio da trituração, decomposição, umidificação e mineralização de uma variedade de recursos celulósicos, isto é são responsáveis pelo retorno dos nutrientes aos solos Para termos uma ideia mais aprofundada sobre os tipos de cupins, mundialmente existem aproximadamente 80 espécies das quais 30 espécies estão presentes no Brasil, dentro dessa quantidade conseguimos ainda subdividir em 12 agrícolas e 21 urbanas
Características dos Cupins
Os cupins são insetos isopteros, pois possuem dois pares de asas exatamente iguais entre si. As áreas que esses animais estão presentes são as tropicais e temperadas como: África, Ásia, América e Austrália.
Por meio de pesquisas constatou-se que esses insetos e as baratas estão presentes na terra a cerca de 300 milhões de anos e que ambos possuem uma relação muito direta entre si. Enquanto os registros de fosseis de Australopitecos afarensis (ancestral mais antigo da humanidade) datam aproximadamente 3,9 milhões de anos. Desse modo compreendemos que a capacidade de reprodução e de permanência, tanto dos cupins, quanto das baratas é enorme.
Cupins no meio urbano
Nós humanos, devido a necessidade de urbanização, utilização, comercialização decorrente da degradação da fauna e da flora, fomos trazendo para junto de nós diversos tipos de madeira, como exemplo: as utilizadas na construção civil, como as vigas de baldrame, gerando assim circunstâncias favoráveis a proliferação de cupins.
Dr. Ricardo Soares Matias comenta em sua aula introdutória sobre cupins “além de madeira os cupins podem também se alimentar de uma grande diversidade de material orgânico e em vários estágios de decomposição, madeira viva ou morta, gramíneas, plantas herbáceas, fungos e muitos outros”.
Sobre a Evolução dos cupins
Com o passar dos anos e com a evolução biológica os cupins começaram a pertencer a infraordem isoptera, esta ordem engloba os indivíduos conhecidos como cupins ou térmitas (espanhol ou português de Portugal), e se caracterizam por possuírem um aparelho bucal do tipo mastigador e pela sua alimentação a base de celulose. Suas definições estão relacionadas às famílias a qual pertencem, dentre estas temos sete possíveis:
- Mastotermitidae;
- Kalotermitidae;
- Termopsidae;
- Hodotermitidae;
- Serritermitidae;
- Rhinotermitidae;
- Termitidae.
Os cupins pertencentes às 6 primeiras famílias são denominados de cupins inferiores, eles possuem protozoários flagelados simbiontes, já os pertencentes à sétima família são os cupins superiores que apresentam bactérias e ou fungos no intestino posterior para degradação da celulose.
O ciclo de vida dos cupins
O ciclo de vida dos cupins inicia-se logo na cópula entre o rei e a rainha. Após a fertilização, a fêmea põe os primeiros ovos em locais escondidos e protegidos a luz do sol
O desenvolvimento embrionário leva de 24 a 90 dias para ocorrer, dando origem às larvas (forma ainda imatura dos cupins), fase que ocorre a troca da pele para o crescimento, passando por 5 estágios.
Para acabar com os cupins é necessário realizar a morte de toda a colônia, pois se alguns deles permanecerem vivos eles conseguirão se modificar e iniciar uma nova reprodução.
Ficou interessado e quer aprofundar ainda mais o seu conhecimento sobre esses insetos e também descobrir os melhores modos de destruir suas colônias.
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