Plano de Controle Para Mosquitos

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Série do Portal Pragas e Eventos que analisa o Plano Nacional de Combate ao Dengue (PNCD) – 02 Entenda as ações de controle do mosquito no país
Série do Portal Pragas e Eventos que analisa o Plano Nacional de Combate ao Dengue (PNCD) – 02 Entenda as ações de controle do mosquito no país

É importante ressaltar que uma controladora de pragas necessita realizar um PLANO DE CONTROLE PARA COMBATER OS MOSQUITOS. No plano deve constar todo o planejamento para ser executado, tais como: taxonomia, produtos químicos, periodicidade, equipamentos, EPIs, veículos que serão utilizados, velocidade de operação, córregos, características vicinais do cliente, etc.

Armadilha de captura de mosquitos vivos
Armadilha de captura de mosquitos vivos.

Armadilha de captura de mosquitos vivos

Hoje, infelizmente assistimos as empresas utilizarem FOG (termonebulizadores) em garagens de prédios, onde os carros ficam impedidos de entrar ou sair, criando um grande problema para o cliente.

Quando não ocorre pior, e a fumaça vai parar nas ruas podendo causar acidentes. Trata-se de uma empresa inexperiente e sem plano de controle!


PLANO DE CONTROLE:

1 – Recebendo a solicitação de orça – mento em um determinado cliente, a empresa deve enviar biólogos ao local, a fim de realizar a taxonomia da espécie, verificar o nível de infestação, o horário crítico, a vegetação, as características vicinais e até mesmo as condições climáticas.

2 – Instalar armadilhas para captura do mosquito vivo e íntegro, tornando possível a identificação da espécie com precisão.

3 – O tratamento se dará contra a forma larvária, através de larvicidas nos locais apropriados.

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Serviço de atomização nas folhagens com inseticida de poder residual
Serviço de atomização nas folhagens com inseticida de poder residual.
Equipamento de UBV - Ultra Baixo Volume
Equipamento de UBV (Ultra Baixo Volume)
Equipamento de Termonebulização (FOG)
Equipamento de Termonebulização (FOG)

Toda área comum será tratada com o equipamento ATOMIZADOR, utilizando inseticida de poder residual, impregnando plantas, vasos, paredes e etc. Lembrando que o mosquito Culex quinquefasciatus pousa em cima das folhas e o Aedes aegypti sob as folhas das plantas. Agindo assim, conseguiremos garantir a eliminação dos mosquitos na forma larvária, dos adultos pousados e dos que vierem a pousar.

Já para o combate aos alados, devemos trabalhar com o equipamento de UBV (Ultra Baixo Volume), cuja névoa é fria e não cria uma fumaça densa, evitando assim acidentes. Esse trabalho deve ser feito no horário do amanhecer ou ao anoitecer, horário de preferência dos mosquitos.

Deve-se, ainda, realizar a escolha do inseticida de baixo odor e de excelência nos resultados, utilizando a periodicidade de três vezes por semana para execução dos serviços. Tratando-se de área aberta, arejada, sem ruas ou estradas por perto, pode-se utilizar o termonebulizador.

Constatando através de armadilhas o nível de infestação, e havendo uma melhora, o RT poderá diminuir a frequência das intervenções. Não podemos esquecer que as palestras para os moradores são essenciais, pois nelas serão ressaltadas instruções importantes como: não regar ou molhar as folhagens e sim a terra, a fim de não retirar o inseticida residual.

Ativo 3 100 - Pragas e Eventos

Importante também realizar uma pesquisa antes para saber se há alguns moradores alérgicos ou com aversão aos inseticidas, o horário de tráfego dos carros e de crianças nas escolas, clubes e etc.

Lembrando que esse texto é apenas uma pincelada no complexo plano de controle, e que as empresas que não o dominarem, não devem realizar esse tipo de tratamento. A procura por uma consultoria externa e competente é valida.

Abraços e sucesso!

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