A falta do inseticida para abastecer o carro fumacê vem causando transtornos para a população natalense. O veículo é um importante mecanismo na prevenção das arboviroses como zika, chikungunya e dengue.
O envio do veneno para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças, é de responsabilidade do Ministério da Saúde e não é repassado à Secretaria de Saúde de Natal (SMS) há cerca de cinco meses, segundo representantes da pasta.
“Estamos na expectativa da normalização dos envios ainda neste ano e fomos informados de que haverá uma troca no inseticida”, explica Alessandre Medeiros, diretor do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).
Além do fumacê, agentes de saúde fazem trabalho de combate nas casas e nos possíveis locais de foco do mosquito. A contribuição da população pode ser feita ao não deixar água parada e é fundamental para erradicar o mosquito.
Até 20 de julho, foram notificados 29.779 casos suspeitos de dengue, chikungunya e zika no Rio Grande do Norte. Em nota a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) informa que está desenvolvendo ações de prevenção e educação em saúde para o controle do vetor.