Um professor morreu nessa terça-feira (14) vítima de Leishmaniose visceral, popularmente conhecida como calazar, após um mês internado no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella, em Teresina. O educador, que era de Floriano, no Sul do Piauí, estava na capital recebendo tratamento para a doença, mas não resistiu e faleceu.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), no ano passado foram registradas 191 notificações da doença no Piauí. Neste ano, até o momento, foram 61 casos. A Sesapi alerta para que a população fique atenta aos sinais da doença.
“É uma doença sistêmica muito comum em crianças até 10 anos, mas que pode acontecer em qualquer fase. Com ela envolve geralmente o baço e fígado, as pessoas e os animais infectados perdem peso. É importante ficar atento a isso, intensificar a vigilância”, recomendou Amélia Costa, coordenadora de vigilância epidemiológica da Sesapi.
Segundo a coordenadora, O Ministério da Saúde dispõe de teste rápido para examinar os cães em caso de suspeita de infecção. “Como o animal é um hospedeiro e a transmissão para o homem é feita através de mosquito é importante ficar atento à saúde do cachorro”, afirmou Amélia Costa.
No Piauí, pelo menos nove municípios registraram casos em seres humanos e são considerados de transmissão intensa. O estado também tem municípios de risco moderado e cidades com risco esporádico.