Se você tem um animal de estimação em casa é bom ficar atento nesta época do ano. Isso porque, com a chegada do verão, aumenta o risco dos animais contraírem pulgas e carrapatos.
A cadelinha Eide, de 11 anos, já superou a doença do carrapato e está saudável, mas os cuidados com ela foram redobrados pela cabeleireira Daniela Stonoga.
“Eu procuro manter limpo, principalmente o local onde eles ficam, passando aspirador, recolhendo pelo, vendo sempre se elas estão com alguma coisinha, e uso os profiláticos, que podem ser comprimido, coleira”, comenta.
Temperaturas altas e umidade por causa das chuvas são a combinação perfeita para a reprodução de parasitas. O verão é a estação do ano em que pulgas e carrapatos dão mais dor de cabeça para os donos de cães e gatos.
Segundo especialistas, a cada pulga que encontramos no animal, há outras 19 espalhadas pelo ambiente onde ele vive. Por isso, manter a casa limpa é fundamental para o controle.
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Infestação de pulgas e carrapatos em animais de estimação aumenta no verão
Daniela cuida de Eide e de outros três cachorros. Ela mantém a grama aparada, usa medicamentos e deixa o canil sempre branquinho para perceber qualquer carrapato ou pulga. Além disso, faz com frequência a inspeção nos pelos dos bichos.
“Tudo que tiver no cachorro, você deu o comprimido, as pulgas já começam a cair mortas. A coleira já funciona como uma manutenção, porque o cachorro já está limpo e ela exala um veneno que impede que eles se instalem novamente nos animais”, completa.
Xampus ajudam, mas não combatem sozinhos pulgas e carrapatos. O mercado de pets hoje disponibiliza medicamentos como sprays, coleiras e comprimidos. Os preços variam de R$ 70 a R$ 250.
De acordo com o veterinário Bruno Monteiro, os parasitas trazem doenças que podem levar cães e gatos à morte.
“A pulga pode levar a uma anemia intensa, se for uma infestação intensa também, pode trazer desde vermes, e a doença do carrapato, ele transmite alguns parasitas que parasitam as células do sangue e aí destroem elas e podem causar anemias severas, diminuição de plaquetas, das células de imunidade e aí o animal corre risco até de morrer”, explica.
