Durante essa semana, a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) estará no bairro Dom Luciano, zona norte, fazendo borrifação de parede de poder residual para controle da leishmaniose visceral. A ação está sendo desenvolvida pelos técnicos do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
Para evitar a proliferação do flebotomíneo, o mosquito transmissor da leishmaniose visceral, conhecida popularmente como calazar, os técnicos do CCZ fazem diversas atividades. “Vamos de casa em casa, olhamos os quintais, verificamos os cães, orientamos a população a fazer a limpeza dos quintais, se tiver algum caso de leishmaniose em humanos na área, instalamos as armadilhas luminosas por três dias, e se capturarmos os flebótomos, vamos ao local e fazemos a aplicação do inseticida nas paredes dos imóveis onde encontramos os mosquitos, porque eles gostam de ficar nas paredes”, explicou o supervisor do Programa Municipal de Controle da Leishmaniose Visceral, Wilson de Oliveira dos Santos.
Segundo o supervisor, no ano passado houve 18 casos de leishmaniose em Aracaju e neste ano já teve quatro: um no bairro Santo Antônio, outro no Robalo, no conjunto Valadares no bairro Santa Maria e no Dom Luciano. “Já fizemos a borrifação do inseticida no Santo Antônio, no Robalo, esta semana no Dom Luciano e na próxima semana iremos ao bairro Santa Maria”, informou Wilson.
Para a dona de casa Arleide Costa, é muito bom poder contar com o trabalho da Prefeitura. “Nós não sabíamos que o nosso cachorro e nós também corremos risco por ter estes mosquitos aqui no quintal do vizinho, por isso foi importante os funcionários da Saúde nos avisarem e tomarem as providências. Eu e minha mãe ficamos muito satisfeitas”, frisou.
Alerta
A coordenadora do CCZ, Marina Sena, faz um alerta à população. “O poder do inseticida dura 120 dias. Esse controle químico só mata os mosquitos adultos, por isso, a principal prevenção é a limpeza dos quintais, é o que chamamos de manejo ambiental”, destacou.
Para evitar a proliferação dos mosquitos é necessário cuidar da limpeza dos quintais, dos terrenos baldios, podar as árvores e fazer limpeza de praças, serviço que já é feito pela própria PMA, através da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb). “E essas ações são necessárias, pois os mosquitos se proliferam onde tem material orgânico, como fezes de animais, folhas de árvores e acúmulo de lixo”, complementou Marina.
Fonte: PMA