Sobre a comercialização online dos produtos domissanitários

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Paulo Henrique Costa - Pragas e Eventos

DASPE 2017: No último dia 12 de julho foi realizado na cidade de São Paulo o 9º DASPE do ano de 2017 (foi o 101º DASPE, contando desde o início em 2011). Há 30 DASPEs programados para este ano e o calendário está em www.daspe.com.br).  Observação: Em 2017 adotamos a prática de confirmarmos o DASPE quando temos pelo menos 3 parceiros locais envolvidos ou 12 inscrições realizadas com 30 dias de antecedência (estas inscrições abrem convites para outras instituições envolvidas com a atividade como Vigilância Sanitária e Conselhos), a prática de reagendamento do DASPE para o ganho de envolvimento dos parceiros e líderes locais tem dado resultado. Nesta edição de São Paulo, o DASPE apresentou aos fabricantes do segmento de saúde ambiental o resultado da Pesquisa CENSO Vetores e Pragas (que buscará anualmente levantar dados que precisam ser atualizados anualmente, buscará medir a evolução das percepções aos conceitos e mecanismos) e realizou uma atividade de pesquisa chamada GRUPO FOCAL (esta atividade tem sido feita com os PCOs e Vigilância Sanitária de várias regiões do país desde 2015 e o resultado acumulado é uma fonte rica da visão do que precisa ser melhorado no setor). No Grupo Focal os presentes listam considerações sobre um determinado tema. Em SP, os presentes tiveram acesso ao relatório Grupo Focal acumulado e debateram melhorias apontadas como necessárias.

VENDAS ON LINE: Uma das questões debatidas pelos presentes foi a venda de produto profissional em canais online e, de uma forma mais geral, a comercialização dos produtos para o controle de vetores e pragas. Um dos fabricantes presentes citou que entrou em contato com as empresas que comercializam desta forma (online) os produtos profissionais para pedir a exclusão dos produtos. Esta mesma empresa foi orientada pelo seu setor jurídico à enviar notificação oficial para estes canais afim de formalizar a não-adequação desta prática de venda de produto saneante profissional. Esta prática foi anotada pelos outros fabricantes presentes que internamente analisarão junto aos seus departamentos jurídicos a adoção da mesma medida para estes canais. Como uma parcela significativa dos presentes tem sido vítima de comercialização irregular de seus produtos via websites de terceiros (por exemplo Magazine Luiza e Mercado Livre), ficou evidente a necessidade da criação de um fórum que permita aos fabricantes do setor discutir as boas práticas de comercialização no segmento de controle de vetores e pragas sinantrópicas.

CÂMARA DOS FABRICANTES: Uma das alternativas proposta foi a criação de uma Câmara dentro de uma das associações dos fabricantes relacionadas ao segmento, a fim de que este tipo de discussão possa ocorrer entre fabricantes de um mesmo setor, em ambiente que respeite as boas práticas de governança corporativa e os respectivos códigos de ética e conduta de cada empresa. Esta iniciativa foi vista pelos presentes também como uma oportunidade para promover a harmonização regulatória entre os profissionais e instituições envolvidas na atividade, identificar melhorias necessárias na regulação, investir na capacitação e treinamento dos profissionais envolvidos e desenvolver campanhas de comunicação.

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