Menino de 4 anos morreu
Um menino de quatro anos residente na cidade, que levou uma picada enquanto dormia, morreu em agosto deste ano. E uma menina de dois anos foi internada após ser picada, mas se recuperou. De janeiro a agosto de 2017, foram registrados 27 casos de pessoas picadas por escorpiões em Jussara.
Casos mais recentes
Os casos mais recentes de pessoas picadas por escorpiões no Paraná foram registrados na terça-feira (12) à noite. Uma criança de 3 anos foi picada por um escorpião preto em Maringá (norte do Estado).
O caso foi registrado na casa em que a vítima mora, em uma chácara no Jardim Ouro Verde. Após ser picada no pé, a vítima foi socorrida e encaminhada ao Hospital Universitário. Foram feitos exames e a criança já recebeu alta médica.
Em Umuarama (região noroeste do Paraná), uma criança de 5 anos, foi picada quando estava no sofá de sua casa, no Parque Dom Pedro. ele foi encaminhado ao um hospital de plantão e passa bem.
Calor favorece procriação
Com a elevação da temperatura, a presença de animais peçonhentos, como os escorpiões, aumenta dentro das residências. Isso porque quanto mais quente, maior é a quantidade de insetos nas casas, que são os alimentos desses animais.
O escorpião é normalmente encontrado embaixo de telhas, nos entulhos de quintal, dentro de tijolos, de madeiras e restos de construção. Também se escondem dentro de fossas e caixas de gorduras sujas. Eles entram nas casas através de frestas, por baixo da porta e pelo pano de limpeza que fica jogado no chão depois de usado, porque é seguro, úmido e escuro.
Ele pode subir pelo ralo, porque consegue se locomover pelas paredes, e também pelas janelas abertas. A chefe da Divisão de Zoonoses e Intoxicações da Sesa, Gicelia Rubia, adverte que a picada do escorpião é muito perigosa e que é preciso ter um atendimento rápido e eficaz quando isso acontece.
Espécies predominantes
Gicelia explicou ainda que no Paraná predominam duas espécies: o escorpião amarelo e outro de cor marrom clara, com um desenho de um triângulo no corpo. Essa espécie veio do Nordeste do Brasil e é encontrada em um bairro de Curitiba e em Umuarama, na região Noroeste do Estado.
Segundo a chefe da Divisão de Zoonoses, é importante saber qual a espécie para descobrir o tratamento ideal à vítima. A recomendação é para não apertar, não chupar e não amarrar o local da picada, porque isso não vai ajudar no tratamento e buscar ajuda média com a maior urgência.