Dita redução deve-se ao trabalho continuado de prevenção, vigilância, detecção precoce, contenção de surtos e manejo de vetores liderado pelo Ministério da Saúde.
Nesta terça-feira conclui na cidade de Riberalta a Cúpula Amazônica sobre Malária, centrada em implementar um plano de controle a fim de erradicar a doença que afeta principalmente a população dedicada à safra de castanha e à exploração madeireira.
Com o propósito de cumprir estas metas -agregou Flores- o ministério distribuiu nas regiões vulneráveis 20 mil mosquiteiros com inseticida e enviou equipamentos móveis para realizar testes de diagnóstico e oferecer tratamento imediato.
Desde a primeira semana de outubro, a Bolívia desenvolve um novo sistema de exames para diagnosticar com maior rapidez casos de malária na região da Amazônia diante da proximidade da temporada de chuvas.
Conhecida também com o nome de Paludismo, a doença é provocada por um parasita que é transmitido aos humanos através da picada de mosquitos anopheles infectados.
Entre seus sintomas mais comuns estão calafrios, febre, vômitos, diarreia e icterícia, podendo ocasionar a morte em casos extremos.
A Bolívia conta com uma ampla variedade de climas: desde o tropical nos Planos, até o polar nas altas cordilheiras dos Andes, e sua temporada chuvosa vai de novembro a março.
No entanto, nas regiões da Amazônia e do trópico (Beni, Pando, Santa Cruz, La Paz e Cochabamba) as precipitações podem ocorrer durante todo ano e propiciar a reprodução do mosquito.
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