Com a reabertura dos serviços de alimentação algumas mudanças serão enfrentadas pelas empresas prestadoras de serviços de controle de pragas urbanas, principalmente nos serviços de alimentação. Para uma rotina imprevisível pós-quarentena, implantar o que todos chamamos de novo normal será um grande desafio do ponto de vista estrutural e comportamental.
O setor de alimentos, embora feliz com a reabertura dos estabelecimentos provavelmente está se deparando com um consumidor mais atento aos requisitos de limpeza, higienização e segurança, visto que muito foi investido nas rotinas diárias das famílias no ambiente doméstico.
Diante desse “novo normal” o setor de controle de pragas, trabalha desde o início da pandemia para atender aos requisitos estabelecidos pelas instituições e pelos clientes.
Diante dos riscos acarretados pelo novo coronavírus, foram vários os investimentos realizados pelas empresas. Treinamentos internos para acolhimento e cuidados essenciais com os colaboradores, mudanças nos modelos de contrato de trabalho com a adoção do home office, escalas, aquisição de EPI´S adequados aos trabalhos de sanitização e investimentos em cursos de capacitação.
Os protocolos estabelecidos pelas autoridades e associações dos serviços de alimentação ressaltam a importância das práticas de higiene, limpeza e desinfecção, uso e disponibilização de álcool em gel para clientes, funcionários e fornecedores, assim como o distanciamento.
Lendo algumas cartilhas e protocolos, um item me chamou bastante atenção: “Garantir o afastamento entre funcionários e fornecedores”.
Como atividade essencial que somos, o momento pede além de segurança, bom senso, educação e responsabilidade por parte das equipes que realizam os serviços nos estabelecimentos ou seja, os Técnicos de campo, nossos queridos Operadores.
Nesse contexto vão se destacar os profissionais das empresas que mais rapidamente se adaptarem aos quesitos de segurança, evitando por exemplo apertos de mãos, circulação desnecessária, bate-papo, morosidade na execução dos serviços, evitando assim a contaminação e disseminação do novo coronavírus.
Somos agentes de saúde e atores de suma importância na construção do novo modelo de trabalho e de convivência que o mundo precisa para enfrentarmos a pandemia.
Não somos meramente aplicadores de praguicidas. Somos a atividade que cuida do bem-estar, da saúde, do patrimônio e da segurança dos alimentos que chegam à mesa do consumidor.
Portanto, vamos fortalecer nosso setor levando aos serviços de alimentação o melhor modelo de atendimento, ofertando aos clientes respeito, qualidade com práticas adequadas de controle integrado de pragas, utilizando produtos e equipamentos de excelência.
Dessa forma, os clientes terão a absoluta certeza que somos uma atividade essencial e imprescindível no combate não só ao novo coronavírus, mas para tantos outros microrganismos ameaçadores da saúde e da segurança da população em geral.
Vamos praticar Controle de Pragas com respeito e empatia!
Ana Mary Amorim
Bióloga/Diretora da Amorim Consultoria
Especialista em Segurança dos Alimentos
