Dengue: governo libera R$ 17 mi para UPAs de 32 municípios de MG

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Créditos da imagem: Gil Leonardi/Imprensa MG

O Governo de Minas Gerais liberou R$ 17 milhões para Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) de 32 cidades que têm registrado alto número de casos de dengue. O estado enfrenta uma epidemia da doença. Vinte e cinco pessoas morreram de dengue no estado neste ano.

verba foi anunciada pelo secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, na sexta-feira (3). O dinheiro é retirado do Fundo Estadual de Saúde e é repassado aos municípios através da secretaria.

Veja a lista dos municípios

  • Abaeté
  • Aragruari
  • Belo Horizonte
  • Betim
  • Brumadinho
  • Campo Belo
  • Carmo do Paranaíba
  • Conceição das Alagoas
  • Contagem
  • Divinópolis
  • Formiga
  • Francisco Sá
  • Ibirité
  • Igarapé
  • Itabirito
  • Lagoa da Prata
  • Mateus Leme
  • Nova Lima
  • Nova Serrana
  • Pará de Minas
  • Patos de Minas
  • Ribeirão das Neves
  • Sabará
  • Salinas
  • Santa Luzia
  • Santo Antônio do Monte
  • São Joaquim de Bicas
  • Sarzedo
  • Sete Lagoas
  • Uberaba
  • Uberlândia
  • Vespasiano

Em duas datas de abril, dos dias 2 e 26, o governo já tinha liberado outros R$ 8,3 milhões destinados a mais de 200 municípios.

Casos prováveis de dengue na Grande BH — Foto: Arte/G1

Casos prováveis de dengue na Grande BH — Foto: Arte/G1

Situação de emergência

O governador Romeu Zema (Novo) decretou situação de emergência em saúde pública em parte do estado como medida para conter o avanço da dengue. O ato, que foi publicado no Diário Oficial de Minas Gerais, abrange o Centro, Noroeste, Norte, Oeste e Triângulo Mineiro.

Nesta terça-feira (7), a secretaria de Saúde informou que são 209.276 casos prováveis da doença, um aumento de mais de 43 mil registros em uma semana.

Em relação à chikungunya, Minas Gerais registrou 1.587 casos prováveis da doença em 2019. Até o momento, não houve registro de óbitos suspeitos da doença.

Já em relação à zika, foram registrados 650 casos prováveis da doença em 2019, até o dia 6 de maio.

A secretaria disse que um registro maior de casos é esperado para este período (meses quentes e chuvosos) devido à sazonalidade da doença. Dessa forma, o estado está em situação de alerta para esse aumento no número de casos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, chikungunya e zika).

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