Entre 1º de janeiro e 30 de setembro deste ano, o número de focos do mosquito Aedes aegypti aumentou 43,6% em Santa Catarina em relação ao mesmo período de 2016, informou a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) nesta terça-feira (10). Neste ano, foram identificados 8.981 focos do mosquito, contra 6.255 no ano anterior.
Em 2016, eram 50 municípios infestados com focos. Já em 2017, segundo a Dive, são 61 municípios: Águas de Chapecó, Águas Frias, Anchieta, Balneário Camboriú, Bandeirante, Bom Jesus, Brusque, Caibi, Camboriú, Campo Erê, Catanduvas, Caxambu do Sul, Chapecó, Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Coronel Martins, Cunha Porã, Descanso, Dionísio Cerqueira, Formosa do Sul, Florianópolis, Galvão, Guaraciaba, Guarujá do Sul, Iporã do Oeste, Itajaí, Itapema, Itapiranga, Ipuaçu, Joinville, Jupiá, Maravilha, Modelo, Mondaí, Navegantes, Nova Erechim, Nova Itaberaba, Novo Horizonte, Palma Sola, Palmitos, Paraíso, Passo de Torres, Pinhalzinho, Planalto Alegre, Princesa, Porto União, Quilombo, São Bernardino, São Carlos, São Domingos, São José, São José do Cedro, São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste, Saudades, Seara, Serra Alta, Sul Brasil, União do Oeste, Xanxerê e Xaxim.
Chikungunya, dengue e zika
Em relação às doenças transmitidas pelo mosquito, o maior número de casos no estado é da febre chikungunya: foram confirmados 31 pacientes. Desses, 28 contraíram a enfermidade fora de Santa Catarina e três permanecem em investigação para saber o local de infecção.
Sobre a dengue, são 12 pacientes com a doença no estado. Desses, seis foram infectados fora de Santa Catarina, dois no estado, dois em local indeterminado e mais dois estão em investigação. Os pacientes que contraíram a doença no estado foram infectados em Guaraciaba, no Oeste, e em Itajaí.
Por fim, há um caso de zika vírus em Santa Catarina, contraído fora do estado.