O aumento do número de casos da Covid-19 no Brasil nos últimos dias alertou a população para a continuidade das ações de limpeza e higienização. Um desses procedimentos essenciais e estratégicos no combate ao novo coronavírus é a sanitização de ambientes. O controle microbiológico elimina e impede a proliferação de vírus, bactérias, fungos e germes, e é fundamental para espaços públicos e particulares, especialmente instituições que voltaram a funcionar com a flexibilização das atividades.
A bióloga Natalie Amorim, que é supervisora técnica da LarClean, empresa especializada em saúde ambiental que teve um aumento de 90% na busca pela sanitização de ambientes no início da pandemia, afirma que o procedimento pode eliminar a Covid-19. “A sanitização tem se mostrado um serviço essencial no combate à Covid-19, por atuar com princípios ativos que desestabilizam a molécula do coronavírus, além de eliminar fungos e bactérias. Ainda não é o momento de relaxar em relação à covid-19”, alerta.
O Ministério da Saúde recomenda o uso do quaternário de amônia para desinfecção de superfícies que possam ter sido contaminadas pelo Covid-19. De acordo com a bióloga, a sanitização é a solução, pois consiste na aplicação da propriedade para garantir proteção, desde que seja feita manutenção em locais com grande fluxo de pessoas.
“Apesar de não ter residual, a sanitização ainda é uma das melhores opções para a descontaminação do ambiente e proteção contra a proliferação de microrganismos”, explica Natalie, que ressalta a importância do procedimento para eliminação de agentes nocivos à saúde de ambientes e superfícies com rotatividade de pessoas, porém enfatiza que o procedimento não substitui as formas de prevenção e higienização individual.
A sanitização de ambientes se baseia na aplicação do produto através de nebulização em estofados, paredes, pisos, portas e qualquer outro objeto que tenha contato com o ambiente externo. O procedimento não é prejudicial a humanos, animais ou meio ambiente, além de não deixar manchas ou odores.