Medida busca conter epidemia que já causou 20 óbitos no Rio Grande do Sul
O governador Eduardo Leite anunciou nesta terça-feira (12/3) a declaração de situação de emergência em saúde pública no Rio Grande do Sul, em resposta à epidemia de dengue que assola o estado. Com 20 óbitos confirmados e a doença presente em 94% dos municípios gaúchos, a medida visa prevenir, controlar e atender à saúde da população diante do risco epidemiológico. O decreto será publicado no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (13/3).
Recursos ágeis para combater a dengue
O estado de emergência permitirá ao governo destinar recursos de forma ágil e sem os trâmites burocráticos habituais, agilizando a compra de insumos como medicamentos e vacinas essenciais para o enfrentamento da dengue. Além disso, facilitará o acesso a recursos federais destinados especificamente para combater a doença.
Ações recentes do governo estadual
O governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (SES), tem adotado uma série de medidas nos últimos dias para enfrentar a epidemia. Uma plataforma para o manejo clínico de casos foi lançada, possibilitando a identificação do estado de saúde e o tratamento adequado para cada paciente. Também foi assinada uma nota técnica conjunta com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) que autoriza profissionais de enfermagem a requisitarem exames, principalmente hemogramas, nos casos suspeitos.
Importância do atendimento médico precoce
A SES enfatiza a importância de procurar atendimento médico nos serviços de saúde ao apresentar os primeiros sintomas da dengue, evitando assim complicações graves e até mesmo óbitos.
Sintomas a serem observados
- Febre alta (39°C a 40°C) por dois a sete dias
- Dor retro-orbital (atrás dos olhos)
- Dor de cabeça
- Dor no corpo
- Dor nas articulações
- Mal-estar geral
- Náusea
- Vômito
- Diarreia
- Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira
Prevenção é essencial
Medidas de prevenção, como a limpeza e revisão de áreas internas e externas de residências para eliminar água parada, são fundamentais para interromper o ciclo de vida do Aedes aegypti. O uso de repelente também é recomendado para uma maior proteção individual contra o mosquito transmissor.
Fonte: Ascom SES