Bom dia caro amigo Pragas e Eventos, de nossa coluna Qualidade Food Safety !
Conhecer as expressões a seguir, é vital aos profissionais em terem ciência de aprender, interpretar e aplicar em todas suas atividades de prestação de serviços, auditoria, consultoria ou aprofundamento acadêmico. Ano de 2023 intensifica como nunca um Pest Control profissional – feito e bem feito! Em junho dia 7 foi celebrado o dia mundial do Alimento Seguro, que tenta fazer um mundo melhor todo santo dia, com Controle de Pragas – dia e noite!
Ou você conhece – ou você precisará cedo ou tarde conhecer – e tratar desses termos no seletivo ambiente de empresas com avançados Sistemas de Qualidade. Conhecimento é ‘poder’ em tempos de metaverso e das 17 resoluções da ONU!
Tais siglas a seguir são parte hoje do cotidiano da linguagem das Engenharias da Qualidade Sanitária, Food Safety, numa indispensável Engenharia Inteligente nas áreas críticas e sensíveis de food, pack, food service, pharma, beverage, fed, cosmetic, health, secutity e pest control… É Sustentabilidade Total Integrada !
E tal vocabulário atende aplicações de HACCP, onde normas BPF / GMP são cada vez mais exigentes – sempre protocolos a atender e executar com eficácia.
Objetivo: isentar vulnerabilidades e riscos aos consumidores, no mundo todo.
Pensem nisso e bom aprendizado sempre, conosco!
5S – Limpeza e Organização: Metodologia com base japonesa de 5 etapas:
- Seiri ~ Utilização;
- Seiton ~ Organização;
- Seiso ~ Limpeza;
- Seiketsu ~ Saúde/Padrões;
- Shitsuke ~ Disciplina.
É o início de qualquer bom sistema de Qualidade.
ANID – Associazone Nacionale delle Imprese di Desinfestazioni: associação que congrega parte das empresas de CIP na Itália.
AIDPI – Associazone Imprese Desinfestazioni Professionali Italiane: Idem.
Ação Corretiva: Qualquer ação adotada quando os resultados de monitoramento dos PCCs indicam uma perda de controle do processo.
Acreditação: Avaliação periódica rígida, realizada para garantir a implementação/manutenção de processos/atividades condizentes com padrões pré-estabelecidos.
AIB International – ‘American Institute of Baking’: Instituto Americano de Panificação, desde 1919 organização técnica que trata no mundo todo de GMP e auditorias, com excelência.
ALERT – Modelo FSMA de 5 Chek Points: Assure, Look, Employees, Report, Threat. Aplicado EUA em Food Defense na identificação/detecção de vulnerabilidades nos sistemas de alimentos e afins.
Alimento Seguro: Alimento livre de contaminações que possam causar comprometimentos/problemas à saúde do consumidor – humano e animal.
Ambiente sensível: Área de atividades que requerem cuidados especiais para mitigar riscos de contaminação, salas especiais, processo de alimento/saúde/fármacos/embalagem de 1ª contato/bebida/cosmético.
Área de Retenção/Segregação: Setor de Quarentena/Clausura, de produtos não conformes, em status de aguardo de disposição.
Benchmarking: Técnica para identificar melhores práticas e planos estratégicos baseados na concorrência, para informações de melhoria contínua interna.
BRC – ‘British Retail Consortium’: Consórcio Europeu de Supermercados, grupo liderado na Inglaterra, criou normas em varejo, as EurepGap, depois GlobalGap.
CARVER Shock: Modelo para check de falhas com bases: Critically, Acessibility, Recuperability, Vulnerability, Effect, Recognizability. Shock e impacto no plano.
CEPA – Confederação continental Européia de Associações de Controle de Pragas: Criou o Standard Europeu per Desinfestazione UNI EM 16.636:2015.
Célula de manufatura: Estação de trabalho, onde equipe de funcionários é capaz de uma operação completa que resulta num serviço ou produto.
cGMP – Boas e ‘atuais’ Práticas de Fabricação (ênfase em normas ‘correntes’)
Check List de Osborn: Método desenvolvido anos 40/50 pelo matemático Alex Osborn p/ publicidade e criatividade de idéias num brainstorming de Qualidade.
Coeficiente de Bioburden – EM ISO 11.737-1: Carga microbiana viável em Cont. Total/Bol. Lev. Em superfícies não esterilizadas. Microbial Limit Test.
Conformidade: Atendimento às especificações de qualidade, segurança e inocuidade, descritas nas diversas referências técnicas e legislação.
Contaminação: Presença de qualquer objeto, substância ou organismo/microrganismo estranhos, nocivos e indesejáveis no alimento/processo.
Cortina de Ar: Sistema de corrente de ar descendente, que isola ambientes, preserva temperaturas e impede acesso de insetos e sujidades aéreas.
Conteúdo da Organização: Questões internas/externas próprias da organização no seu propósito e estratégia, para resultados na Gestão da Qualidade.
Controle de Alergênicos: Medidas preventivas de evitar contaminação cruzada por elementos que causam no produto final, alergia ao consumidor sensível.
DMAIC – Define/Measure/Analyse/Improve/Control: Ferramenta de melhoria em Definir Medir Analisar processos. Idem ao DFSS – Design For Six Sigma.
ECAw – Água eletroquimicamente ativada: Electron Chemical Activation, água ácida (pH 1,5/2,5) gerada por eletrólise. Biocida de uso na esterilização a frio eficaz em biofilmes, ambientes alimentícios e de saúde.
Engenharia da Confiabilidade – ‘Reliability Engineering’: Engenharia que trata do alcance, confiança na predição/avaliação do sistema de produção.
Expectativa: O que o cliente espera – um bom produto acabado ou um serviço corretamente prestado.
ESG – Enviromental Social and Governance: Avançado protocolo de gestão em Governança Empresarial/Meio Ambiente e Resp. Social, num balanço de valor.
EtO – Óxido de Etileno: Na esterilização a frio/redução do residual de carga microbiana de produtos médico-hospitalares, veterinários e instrumentos.
EFSIS – European Food Safety Inspection Service: Sistema europeu, auditorias.
FMEA – ‘Failure Mode and Effect Analysis’: Análise de modo de falha e efeitos, base do APPCC, técnica para aprimorar confiança de processos/produtos na atenuação de causas de falhas. Avalia processos antes de falhas e seus efeitos.
FMECA – ‘Failure Mode Effects and Criticality Analysis’: Análise do efeito e criticidade da falha, específico em classificar efeitos conforme a severidade e probabilidade de ocorrência.
Food Defense – Defesa do Alimento: (proteção) conceito em defender a cadeia de produção de riscos, ataques, vulnerabilidades por ações intencionais maliciosas.
Fool-Proofing: Introdução de mecanismo de defesa ao processo, para reduzir probabilidade de inadvertido erro humano.
Food Fraud: Idem relativo a roubo, rotulagem enganosa, fraude ostensiva, dano delinquente econômico, mais específico em sabotagem que Food Defense.
FTA – Fault Tree Analysis: Análise da Árvore de Falhas, sistemática para correlacionar uma falha c/ as causas, para tomada de correções.
FSMA – ‘Food Safety Modernization Act’: Ato de Modernização da Seg. de Alim., legislação (FDA) focando prevenção de adulterações intencionais e bioterrorismo.
FSSC 22.002-1: Norma ISO inicialmente denominada 22.000 em sistemas de produção de alimentos, incorporou a PAS 220 – mais de 20 protocolos em POPs.
FSSC – ‘Food Safety Sistem Certification’: Um dos modelos de certificação em alimentos reconhecido pelo GFSI, chamado de FSSC 22.000 pela adoção da ISO 22.000 no escopo. Edição 6 incorpora requisitos adicionais.
FSVP – ‘Foregin Supplier Verification Program’: Programa do FDA para inspeções GMP/FSMA no mundo todo, de fornecedores/exportadores aos EUA.
GAMP – Guias de Boas Práticas de Manufatura: GTGs (Grupos de trabalho GAMP Brasil) em áreas de fármacos.
GFSI – ‘Global Food Safety Initiative’: Iniciativa Global de Segurança dos Alimentos, grupo origem belga, que dá base e validade internacional a esquemas de certificação em alimentos.
GIGO – Garbage In Garbage Out: ‘Entra lixo sai lixo’, se o processo de informação base/mat. prima/dado, entra errático, resultado é NC, erro/falha, resulta em incorreção, não confiabilidade.
Global Pest Management Coalition: Coalizão Global p/ Manejo de Pragas, consenso em gestão internacional CEPA/NPMA de protocolos em Controle de Pragas. Consenso internacional de normas e regulamentos técnicos da área.
GMA Safe – Normas dos EUA do grupo Grocery Manufacturers America: Com fornecimento e serviços de qualidade/segurança em pequenos supermercados.
GMP – ‘Good Manufacturing Practices’, mesmo que BPF – Boas Práticas de Fabricação: Normas originalmente dos EUA para fármacos e cosméticos, e estendidas ao mundo todo a alimentos e afins correlatos.
HALAL – Lícito: Dentro da lei islâmica Shariah, que rege costumes muçulmanos, e exige/certifica alimentos, fármacos, bebidas, peças, conforme códigos próprios.
HACCP – Sistema que permite identificar, avaliar e controlar os perigos significativos para a Segurança do Alimento: Inglês do APPCC – Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle.
HARPC – ‘Hazard Analysis Risk Preventive Controls’, versão HACCP p/ FSMA: Focando o FDA em controles preventivos de riscos e procedimentos essenciais.
HVAC – Sigla de Eating, Ventilation, & Air Condition: Representada no Brasil pela Associação ABRAVA. Tecnologia para conforto térmico/ventilação em instalações.
HAZOP – Hazard and Operability Study: Estudo de perigos e operações, criado pela ICI década 60 no Reino Unido. Identifica riscos, evidencia causas/consequências, ações corretivas/preventivas. Base similar ao HACCP.
Higiene dos Alimentos: Condições e medidas necessárias em adequar alimentos nas etapas, c/ regras em prever cont. da cadeia primária ao produto final.
Hoshing Planning – Plano estratégico de visão declarada p/ 5 anos da empresa.
IFS Food – International Featured Standards: Modelo de certificação internacional. Reconhecido pelo GFSI para requisitos em auditorias de alimentos.
IPCM – International Pest Control Magazine: Revista coletânea de atualização global em assuntos CIP há 60 anos, United Kingdom.
ISPE – Sociedade Internac. de Engenharia Farmacêutica: Criada em 1980 EUA, dá fomento à eficiência educacional e técnica farmacêutica.
JUSE – Union Japanese Scientists and Engineers: Famoso grupo técnico associativo japonês, deu as bases ao TQC – Total Quality Control.
Just in Time: Sistema de gerenciamento integrado enfocado na sequência do necessário, quando necessário, eliminando desperdício.
KAIZEN: Prática japonesa da melhoria contínua através de pequenas mudanças com métodos, técnicas, criatividades das pessoas (Kairypo – similar).
Lean Manufacturing: Manufatura enxuta, metodologia de fazer mais com menos, produtividade sem erros e racionalização de métodos industriais. Compromisso: todos na organização na cultura de excelência sem desperdícios.
Limite Crítico: Critérios, valores de cada variável de processo, que separam a aceitação, da rejeição/do inaceitável.
Mapeamento de Processo: Detalhamento atualizado de cada etapa de fabricação.
MASP – Métodos de Análise e Solução de Problemas: Em etapas usando PDCA em planejar, executar, verificar e agir em conjunto de ações de melhorias.
Medida preventiva: Intervenção biológica/química/física, aplicada à produção e/ou preparação do alimento, para eliminar/reduzir/prevenir perigos à saúde.
Monitoração: Procedimento sequencial de observações, medições de parâmetros, para avaliar se o PCC está efetivamente controlado.
NASF – National Alliance for Safe Food: Entidade técnica que congrega representações na Qualidade e Higiene, no Paquistão.
NPMA – National Pest Management Association: Entidade representativa americana, que congrega as empresas do setor.
OHSAS 18001: Requisitos da Occupational Safety and Health Administration (EUA) para manter sistema de segurança e saúde/qualidade de vida nas pessoas.
PAS 220 – ‘Public Available Specification’: ‘Especificações de avaliação pública’, normas base na British Standards, consensadas – 220 em alimentos, 223 – embalagens, 96 em Food Defense. Bases para evolução posterior.
Perigo: Agente inaceitável, de ordem biológica/química ou física, que leva o alimento a ser impróprio/adverso à saúde e consumo.
Política de Segurança dos Alimentos: Intenção e diretrizes formais da alta direção da empresa, relativas à Segurança dos Alimentos (Food Safety).
Ponto Crítico de Controle: Etapa do processo essencial para eliminar/prevenir, reduzir um perigo à segurança dos alimentos – a um nível aceitável.
Poka Yoke – Mudanças na operação para reduzir erros, com correções imediatas.
Pré-Requisitos: Condições e atividades necessárias para manter ambiente higiênico em toda cadeia produtiva e de transporte/exposição de alimentos.
ProfiQua – Grande 1º Grupo de profissionais afins, criado out.1.999: Originalmente pela Copersucar/Aç.União, Refinações de Milho Brasil e Fleischmann Royal. Associação Brasileira dos Profissionais da Qualidade de Alimentos.
Princípio dos 3 Gen: Ir no local do problema – Genba; Observar evidências – Genbutsu; Comprovar o fato – Gensho. Metodologia sinestésica japonesa.
QMS – Quality Monitoring Scheme: Esquema de Monitoramento da Qualidade, plano mestre corporativo de gestão interno de grandes empresas alimentícias.
QCMS – Sistema de Gerenciamento de Qualidade Corporativa: Similar acima.
Raios Gama – Irradiação eletromagnética p/ radioisótopo Co60: A energia ionizante rompe o DNA de microrganismos em embalagens, insumos e alimentos.
Regulatórios – Estrutura de normas, leis e diretrizes que regulam o funcionar de setores c/ itens privados nas ações em alimentos, fármacos, cosméticos, etc.
Risco: Combinação entre a probabilidade de acontecer um dano – e a severidade desse dano. É a probabilidade de erro.
Sala Limpa – Área limpa dos setores sensíveis alimentícios/fármacos isolada: Com cuidados de prevenção a contaminação como ar filtrado e pressão positiva.
Segurança do Alimento: Garantia que o alimento não causará dano a quem o ingerir (humano ou animal), preparado conforme uso a que se destina.
Seis Sigma – Ferramenta para reduzir custos de operações, melhorias nos desempenhos: Criado na Motorola nos anos 80, base inicial PDCA – aplicando conceitos estatísticos, Six Sigma.
SBCC – Sociedade Brasileira de Controle de Contaminação – S.J.Campos SP.
Severidade – Nível de gravidade do problema que pode resultar quando há um perigo na produção/preparação de um alimento ou serviço.
Shake Down – Método de resolução de problemas: Cada item de controle cujo resultado não é desejado – e que gera problema. (parte do sistema TQC).
SWOT – Strenghts Weaknesses Opportunities Threats: Metodologia de avaliar forças/fraquezas – oportunidades/ameaças numa análise crítica.
SGA – Sistema de Gestão Ambiental: Gestão que desenvolve e implanta política ambiental e seus aspectos e impactos na empresa, frente a requisitos mundiais.
TACCP – Foco HARPC similar ao VACCP em proteger de ameaças: Inclui PCC radiológico e alergênicos, trata idem de adulteração não intencional.
UmbrellaGMP – Grupo de trabalho em Food Safety, criado 2005 – SP em BPF/GMP, Higiene, Treinamentos, CIP e Sistemas para indústrias de alimentos.
UNI EM 16.636:2015 – Norma europeia consenso em 2015 no M.C.Europeu: Para gestão de Controle de Pragas no continente.
UNIFAR – União Farmacêutica (SP) – Entidade técnica que congrega expertises farmacêuticos e padroniza, divulga, capacita procedimentos da área e afins.
VACCP – Idem ao TACCP similar, com foco em vulnerabilidades e Food Fraud: Adulterações, dano intencional econômico.
Validação – Constatação anterior à operação fabril, p/ demonstrar elementos de APPCC (ou objeto de estudo) efetivos em alcançar o nível de controle exigido.
Verificação – Avaliação efetuada durante e depois da operação tendo o papel de demonstrar por evidências que o nível de controle foi eficaz.
Word Class Manufacturing – WCM – Meta em Fabricar Produto de Alta Qualidade na exata demanda c/ menor custo: Baseado em padrões de excelência mundiais.
Finalizando, frase reflexão de curso GMP da UNIFAR (idos de out. de 1987):
O objetivo principal das normas GMP é serem rígidas, muitas vezes até extremo, e com finalidade única de fabricarmos produtos seguros, puros e eficazes. Desta forma, os consumidores estarão recebendo mercadorias de Alta Qualidade
Dr. Vagner de Carvalho Mello – Laborterápica Bristol / FURP
José Carlos Giordano
JCG Assessoria em Higiene e Qualidade