As autoridades sanitárias italianas decretaram nesta quarta-feira (13) a proibição de doar sangue por 1,2 milhão de cidadãos romanos e todos os outros cidadãos que visitaram Roma a partir do dia 25 de agosto, para evitar eventuais contágios de chikungunya. A proibição vale por 28 dias.
O Instituto Superior de Saúde, o Centro Nacional do Sangue e a Região do Lácio impuseram a medida após os 17 casos de chikungunya registrados na capital italiana nas últimas semanas.
“Estamos muito preocupados com a situação da chikungunya, a prefeitura de Roma deve proceder imediatamente para desinfestações para erradicar os mosquitos”, tinha declarado o ministro da Saúde da Itália, Beatrice Lorenzin, poucas horas antes de decretar a proibição de transfusões de sangue.
O chikungunya é uma doença viral caracterizada por febre aguda e transmitida por picadas de mosquito. A transmissão não ocorre por contato direto entre pessoa e pessoa e não há vacina para prevenir a doença.
Segundo o site do Ministério da Saúde do Brasil, a transmissão por transfusão de sangue não é considerada como relevante para a saúde pública.
“Com os cuidados da segurança do sangue que a rede de hemocentros no Brasil já adota para evitar transmissão de doenças por transfusão, não se considera essa via uma forma de transmissão com importância para a saúde pública”, aparece no Portal da Saúde.