Escrito por: Marcelo Batista Pereira – Engenheiro Mecânico – 16/07/2020
A pandemia causada pela transmissão do novo coronavírus nos rodeou de incertezas, medos e até desespero, mas trouxe um olhar mais atencioso para a ciência. Estamos percebendo quão importante é o direcionamento de investimentos em novas tecnologias, pois somente através da criação de uma vacina é que teremos tranquilidade em nossos dias.
Uma tecnologia em especial vem ganhando a cada dia novas validações científicas e tem se mostrada uma das principais aliadas ao combate a vírus (inclusive o coronavírus) e bactérias: estamos falando dos métodos de esterilização por luz UV-C. Desde robustos robôs a equipamentos mais compactos, a lâmpada UV-C vem sendo adaptada para ser utilizada em dispositivos que atuarão no ambiente a ser esterilizado, preferencialmente sem a presença de humanos.
E como ocorre a ação germicida da luz UV-C?
A luz UV-C é utilizada como método de desinfecção desde o ano de 1910, quando na cidade de Marseille, França, foi instalado o primeiro tratamento de água potável. A partir do ano de 1955, a desinfecção por luz germicida começou a ser aplicada em larga escala na Europa, seguindo para os EUA. Atualmente, existem as mais variadas aplicações, incluindo a desinfecção de água, superfícies, objetos e do ar.
A eliminação de vírus e bactérias ocorre quando a luz UV-C penetra no núcleo dos microrganismos, provocando um dano fotoquímico instantâneo em seu DNA (ácido nucléico – material genético essencial para todos os seres vivos). Após a esterilização, os microrganismos ficam impossibilitados de se reproduzirem – daí o nome esterilização – e se tornam inofensivos.
Mesmo com os benefícios comprovados por pesquisas em todo o mundo, segundo Roniel Jones Prudente, engenheiro responsável pelo desenvolvimento da linha Sterilight, o uso desse tipo de equipamento exige bastante cuidado. “A luz UV-C pode provocar queimaduras na pele, conjuntivite ou queima da retina. Por isso é fundamental que o usuário siga rigorosamente as instruções contidas no manual de instruções, use os EPI necessários e nunca olhe diretamente para a lâmpada acesa.”
Diante do exposto acima, o controlador de pragas deve dar preferência aos produtos nacionais que ofereçam garantia e todas as orientações para o uso do produto.
Tenho interesse em conhecer melhor esse sistema de imunização
Tenho empresa de controle de pragas
Milito na área a mais de 35 anos