O Pará registrou 354 casos de dengue no mês de janeiro de 2019, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o que aponta redução de 54% em relação ao período anterior, quando foram 779 ocorrências. Este ano, foram 125 casos confirmados, 175 ainda em investigação e 54 descartados.
Já a febre chikungunya, foram 671 casos notificados, sendo que 54 foram confirmados. Em janeiro de 2018, foram 821, o que representa redução de 24,61%.
E, em relação à zika, foram 29 casos, quando em janeiro de 2018 foram 71, sendo cinco casos confirmados e os demais estão em investigação. A redução foi de 59,15%.
As informações foram divulgadas na noite desta terça-feira (5) pelo 1º Informe Epidemiológico da Dengue, Chikungunya e Zika este ano. Não houve mortes confirmadas das doenças no referido mês, segundo a nota.
No Pará, os dez municípios com mais casos de dengue confirmados são São Félix do Xingu, com 74; Parauapebas, com vinte; Novo Repartimento, com cinco; Canaã dos Carajás, com quatro; Tailândia e Mãe, com três; e Jacundá, Marabá, Santarém e Palestina do Pará, com dois.
Em relação aos casos de chikungunya, foram 319 notificações em Belém; 103 em Ananindeua; 78 em Marituba e 13 em Mãe do Rio. Quanto aos casos confirmados, Belém teve 27 casos, seguida de Mãe do Rio e Marituba, com oito casos confirmados cada um.
Sobre casos de microcefalia, a Sespa disse que, de 2015 até então, foram notificados 136 casos, sendo 24 confirmados por relação com o zika vírus. Cinco casos foram descartados, seis estão sem classificação e 101 permanecem em investigação.
A Coordenação Estadual de Controle da Dengue informou, no entanto, que os números estão sujeitos a alterações, devido o atraso no repasse de dados pelos municípios ao nível regional e também pela espera de resultados laboratoriais, duplicidades, descarte por outras causas e exclusão.
Prevenção
A coordenadoria informou que a população deve continuar prevenindo contra as doenças, eliminando possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, principalmente no período chuvoso. É recomendável:
- guardar as garrafas sempre viradas para baixo;
- encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda;
- manter bem tampados baldes, tonéis e caixas d’água;
- guardar pneus ao abrigo da chuva e da água;
- limpar calhas no telhado;
- não deixar água parada sobre a laje;
- colocar o lixo em sacos plásticos bem fechados dentro de uma lixeira tampada;
- e fazer manutenção de piscinas utilizando produtos químicos apropriados.