Paraná já registrou 4.532 casos de dengue e nove mortes

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Mosquito Aedes aegypti, transmissor da zika, dengue e chikungunya
Mosquito Aedes aegypti, transmissor da zika, dengue e chikungunya — Foto: CDC/ Prof. Frank Hadley Collins, Dir., Cntr. for Global Health and Infectious Diseases, Univ. of Notre Dame

O Paraná já contabiliza 4.532 casos de dengue e nove mortes pela doença, segundo o boletim epidemiológico semanal divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). De acordo com a Sesa, são 605 novos casos confirmados, com comparação com o boletim anterior.

Conforme o boletim epidemiológico, 226 municípios paranaenses já registraram casos confirmados de dengue, desde o início do levantamento, em agosto de 2020.

Do total de casos confirmados, 3.862 são considerados autóctones, ou seja, a infecção aconteceu no mesmo município de residência da pessoa infectada. O boletim também revela que 9.771 casos estão sob investigação.
O Paraná tem até o momento 63 municípios que apresentam incidência proporcional acima de 50 casos por 100 mil habitantes.

A Sesa ressalta que, 90% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus, estão em ambientes domésticos e reforça para que a população aproveite o momento de permanecer em casa, por conta das medidas de restrição para conter o avanço da Covid-19, para realizar a constante verificação e remoção dos criadouros do mosquito em toda a área residencial.

Sintomas
A dengue se manifesta com a febre, de início abrupto, associada a dores de cabeça, dores musculares, nas articulações, atrás dos olhos e o surgimento de exantemas (vermelhidão pelo corpo).

Os sinais de alerta apontando a evolução para quadros mais graves associam dores abdominais fortes e contínuas, vômitos, tonturas, sangramentos, queda no número de plaquetas, hipotensão, entre outros.
Na dengue grave podem surgir sangramentos severos, inclusive hemorragia digestiva, choques e formas de comprometimento neurológico, hepático e cardíaco.

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