População de Pombos na Margem Direita do Porto de Santos

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A empresa avaliou quais são as principais áreas utilizadas pelas aves para pouso, alimentação, abrigo e construção de ninhos, além de identificar os principais focos atrativos Foto: Alexsander Ferraz/ AT

Estudo revela grande presença dessas aves na região portuária

Um estudo realizado pela empresa Raiz – Consultoria Hídrica e Ambiental, contratada pela Autoridade Portuária de Santos, identificou aproximadamente 14 mil pombos domésticos (Columba livia) na Margem Direita do Porto de Santos. Essa concentração é mais notável nos locais próximos aos terminais de grãos, como Ponta da Praia, Outeirinhos e Macuco.

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Pombos domésticos são hospedeiros de agentes causadores de doenças, representando risco à saúde    Foto: Alexsander Ferraz/AT

Orientações para Controle

A pesquisa destacou a importância de medidas como a limpeza frequente de trilhos e caminhões para evitar o acúmulo de grãos, além da eliminação de poças de água que servem como fonte de alimentação e higiene para os pombos.

Medidas de Manutenção Necessárias

A Autoridade Portuária de Santos informou que as empresas responsáveis pelas áreas afetadas foram notificadas para resolverem os problemas identificados, como falhas estruturais que facilitam a nidificação dos pombos.

Primeiro de uma Série de Estudos

Este é o primeiro de uma série de dez estudos planejados para serem realizados a cada seis meses nos próximos cinco anos, conforme estabelecido em contrato. A próxima avaliação está agendada para o segundo semestre deste ano.

Impactos na Saúde e Infraestrutura

Os pombos domésticos representam um risco à saúde pública devido à transmissão de doenças e podem causar danos à infraestrutura portuária, como entupimento de calhas e contaminação de mercadorias.

Programa de Controle de Fauna Nociva

O mapeamento faz parte do Programa de Monitoramento e Controle de Fauna Sinantrópica Nociva do Porto de Santos, visando mitigar os impactos negativos da interação entre animais e humanos na região.

A Raiz Ambiental, responsável pelo estudo, não pôde fornecer informações detalhadas devido à legislação de proteção de dados.

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