Pragas & Eventos busca tecnologia de Georreferenciamento para o Aedes aegypti

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Buscando novas alternativas, começamos o ano a todo vapor, implementando novas funcionalidades no Visual Class Windows e Android para criar conteuso, estivemos na sede da Caltech Informatica em Presidente Prudente, com Técnicos de Foz do Iguaçu para uma capacitação em Visual Class e no Georreferenciamento de Aedes aegypti dentro do Pragas & Eventos.

Com o retorno da febre amarela no país, que já vitimou dezenas de pessoas em Minas e São Paulo, está havendo uma nova onda de pânico, despertando o interesse das autoridades pelo combate ao Aedes aegypti. Por enquanto a febre amarela está sendo transmitida por mosquitos silvestres, restrito à regiões próximas de florestas, mas se os doentes forem picados pelo Aedes aegypti, pode desencadear uma grande epidemia nas áreas urbanas.

CAPACITAÇÃO EM VISUAL CLASS E GEORREFERENCIAMENTO NA CALTECH INFORMÁTICA

Denilson Lehn e Fernanda Dall Agnol Diretores do portal Pragas e Eventos (pragaseeventos.com.br) – especializado em informações sobre Saúde Publica e Ambiental e foco no combate ao Aedes aegypti, com acompanhamento do Técnico da Prefeitura de Foz do Iguaçu, André Britto, responsável  pelos registros do programa de controle do Aedes aegypti, para um curso de 3 dias, com foco nos recursos de georreferenciamento do Visual Class Android.

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Denilson Lehn (à esquerda) Fernanda e André Britto (ao centro) na Caltech Informática

André Britto aparece na foto com a armadilha de captura de Aedes aegypti, chamado Adultrap, que é utllizada na cidade de Foz do Iguaçu para captura de insetos na forma alada, onde são realizados os exames virológicos nos mosquitos para saber estão ou não contaminados, para orientar ações de Controle.

A Prefeitura de Foz do Iguaçu já comprou cerca de 4.000 armadilhas, que foram instaladas a cada 150 metros, para servir de vigilância ao Aedes aegypti. A cada 2 meses, os técnicos coletam os insetos nas armadilhas e lançam num mapa para análise de infestação do vetor e também fazem a análise virológica para detectar a presença de vírus da dengue, zica ou chikungunya. Foi constatado em Foz que quando em uma região é registrada a ocorrência de  25 ou mais mosquitos por mil habitantes, é grande o risco de surto de dengue e a Prefeitura executa ações de bloqueio na região como eliminação mecânica de criadouros, aplicação de larvicidas e em algumas situações, quando é registrada a presença de vírus, a aplicação de inseticida para combate à fase alada.

O curso começou com o Visual Class Windows e no último dia foi ensinado como criar um projeto no Visual Class Android para geolocalização dos criadouros (para gerar o índice de Breteau) e das armadilhas.  O objetivo é utilizar o Visual Class para criação de cursos de capacitação de vigilantes e profissionais de saúde para o controle de Aedes aegypti e também para o georreferenciamento de criadouros para obtenção do índice Liraa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti) utilizando Tablets e Smartphones e o georreferenciamento das armadilhas de mosquitos adultos para obtenção de um novo índice: o Lima (Levantamento de Infestação de Mosquitos Adultos). O Liraa é um método utilizado pelos estados e municípios com base na presença de larvas de mosquitos em criadouros, enquanto o Lima, proposto por Celso Tatizana, é um método baseado na presença de mosquitos adultos capturados em armadilhas como Adultrap, Mosquitrap, Gat, etc…

Com a utilização do aplicativo VISUAL CLASS nas escolas de Angola, eles pretendem apoiar o Combate ás endemias e causadas pelo Aedes aegypti.

A empresa Almeida & Associados de Angola solicitou o fornecimento de mais licenças de Visual Class Android, para utilização nas escolas administradas pela empresa. Angola vive uma onda de epidemias causadas tanto pelo Anopheles (Malária), quanto pelo Aedes aegypti, que em Angola transmite a febre amarela.

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Sabino Chapukua Ensinando o Visual Class para Alunos de Angola

Durante a visita, observamos a dedicação da equipe da Caltech em avaliar todos os tipos de Armadilhas para captura dos mosquitos, e a GAT capturou 8 Aedes aegypti adultos na empresa, armadas no final do ano de 2016, a armadilha GAT (Gravid Aedes Trap) para testar a eficácia para captura de mosquitos adultos. A GAT foi desenvolvida pelo Dr. Álvaro Eiras da UFMG, palestrante do ENETEC 2016, e pode ser utilizada tanto para vigilância, como também para eliminação do mosquito.

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Armadilha GAT com o Cartão Adesivo         

A GAT estará sendo comercializada no Brasil e consiste de um “balde” preto na base da armadilha contendo água para atrair as fêmeas para oviposição. Sobre o balde preto é encaixado uma vasilha de plástico branco, transparente, com uma rede na base para evitar que o mosquito tenha contato com a água. E sobre a vasilha é encaixada um cone preto, aberto, para a entrada do mosquito. Dentro da armadilha é colocado um atrativo químico (Atraedes). A fêmea do Aedes é atraído pela água e pelo cheiro do atrativo, entra e fica preso na vasilha transparente,  voando em círculo, procurando sair na horizontal, atraído pela luz de fora. Dentro da vasilha existe um cartão com cola, com fundo preto. O mosquito pousa no cartão para fazer a oviposição ou para descansar e fica grudado na cola. Na primeira semana capturamos 3 exemplares de Aedes aegypti. No final do mês capturamos 8 adultos. Foi a única armadilha que conseguiu capturar Aedes na Caltech Informática, demonstrando a sua eficácia. Georreferenciaram a GAT utilizando o Aplicativo Class Player, com o projeto Geolocaliza, e plotaram no Google Maps, está é a Tecnologia que buscamos para disponibilizar aos nossos usuários.

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