Os sertanejos nordestinos aguardam ansiosamente a chegada das chuvas. E quando elas surgem são recebidas com muita euforia e esperança para melhorar a vida nos áridos sertões. Entretanto, o início dessa estação também atrai visitantes não muito bem vindas, são as carochas. Nos anos chuvosos as cidades dos sertões nordestinos são infestadas por esses insetos indesejáveis.
As carochas pertencem a Ordem Coleoptera (besouros) e a Família Carabidae (que quer dizer besouros com cara ou que possuem a cabeça proeminente). Trata-se de uma família de distribuição cosmopolita, ou seja, ocorrem no mundo todo. O registro fóssil desse grupo data aproximadamente 37,2 milhões de anos atrás.
A ciência já descreveu 167 espécies de carochas até agora. E dessas, pelo menos três já foram registradas no Brasil. A principal espécie que ocorre no nordeste é conhecida na Entomologia (ciência que estuda os insetos) como Calosoma granulatum. A maioria dos registros têm demonstrado os hábitos desses besouros como hábeis corredores em nível de solo, bem como ativos caçadores de lagartas (Parra et al. 2002).
A espécie Calosoma granulatum tem importância agrícola, pois são predadoras naturais de lagartas em plantações, especialmente na cultura da soja (Parra et al. 2002). É uma espécie bastante ativa para correr e capturar lagartas no solo ou subir em arbustos e árvores para caçar e se alimentar, principalmente durante a noite. Então, no campo da agricultura, são considerados insetos benéficos, já que ajudam no controle biológico natural das pragas (Embrapa 2003). Dessa forma, contribuem sensivelmente para o controle populacional de outros insetos no que a Ecologia (ciência que estuda as relações entre organismos com o meio ambiente) chama de cadeia alimentar.
As carochas da espécie Calosoma granulatum possuem a parte dorsal da cabeça e do tórax na coloração verde metálica e os élitros (asas tipo carapaças) com estrias longitudinais e de cor violácea, adornados com manchas douradas e extremidades laterais em verde metálico (Figura 1). A parte ventral do animal é de cor escura (Figura 2). As antenas são longas e as pernas ambulatórias (adaptadas para andar e correr) (Figuras 1 e 2). O ciclo desse inseto é do tipo holometabólico (metamorfose completa) passando pelos estágios de ovo, larva, pupa (casulo) e adulto. Na fase adulta é possível separar os sexos do macho e da fêmea. As larvas são de coloração escura e também são ativas caçadoras no solo (Figura 3). Os adultos medem aproximadamente 23 mm de comprimento e as larvas 17 mm (Colen 2004).
O ciclo de vida de ovo até adulto se completa em torno de 22 dias, dependendo das condições de temperatura, umidade e disponibilidade de alimentos. As larvas se desenvolvem por um período de 17 dias, depois se enterram no solo a uma profundidade de 8 a 12 cm e então se transformam em pupas (casulos), e nessa fase passam em torno de 7 dias até atingirem a fase adulta (besouros no formato da carocha como é mais conhecido). Os adultos, macho e fêmea, são responsáveis pela reprodução. O ato sexual (cópula) dura em torno de 145 segundos (2 min e 25 seg). Uma fêmea em toda a sua vida pode colocar até 377 ovos, sendo realizado em média entre 8 a 9 vezes durante 43 dias. Elas preferencialmente fazem as posturas durante a noite para evitar que os inimigos naturais ataquem seus ovos (Pegoraro e Foerster 1985; 1988; Colen 2004).
No nordeste os machos e fêmeas entram em hibernação por volta do mês de maio e voltam a serem vistos no ano seguinte por volta de fevereiro e março. A hibernação em geral acontece no solo a uma profundidade de 12 cm. Mas é comum encontrar carochas hibernando embaixo de pedras, das fezes secas de gado nos pastos, entre rachaduras de paredes de residências, em casas de taipa, jardins de praças, cemitérios, embaixo de tonéis, entre telhas e tijolos amontoados, bem como no lixo abandonado em terrenos baldios e até nas paredes de fossas sépticas. Esses locais têm em comum além da proteção do abrigo, a temperatura e umidade adequadas para manutenção do inseto sadio durante o longo período de estiagem. No geral, o hábitat natural delas é o solo e muitas vezes onde se desenvolve agricultura, como no caso da cultura da soja.
Sobre as queimaduras
Os carabídeos (as carochas) também têm relevante importância médica e veterinária. Pois ao se sentirem ameaçados ou perturbados liberam um coquetel de substâncias cáusticas, as quais queimam a pele, e produzem odor bastante desagradável. No nordeste brasileiro essa ação é conhecida como a “mijada” da carocha. O coquetel de substâncias é produzido por um par de glândulas pigidiais (Figuras 3) localizadas próximas a região do ânus. As substâncias contidas nesse composto são hidrocarbonetos, aldeídos, fenóis, quinonas, ésteres e ácidos (Evans, 2014). Tais substâncias são muito conhecidas pela literatura química por causar sérias queimaduras na pele. Além disso, a natureza química e a combinação desses compostos chegam a ser tão fortes que podem provocar manchas em pisos de cimento, cerâmica e pintura de paredes. É bem comum no nordeste ouvir reclamações de donas de casa relatando essas manchas nas residências.
As queimaduras causadas pelo coquetel de substâncias tóxicas eliminadas pelas glândulas pigidiais são chamadas de zoodermatoses (Bicho 2009). O acidente ocorre quando a vítima comprime o inseto ou quando este último se sente ameaçado e lança o coquetel toxicoquímico, a “mijada”, sobre o seu provável agressor. Há casos em que o inseto vem voado e entra em colisão com a vítima, mas não se caracteriza como um ataque ativo do inseto. Em outras situações o inseto sobe em panos de camas e mosquiteiros e a pessoa sem perceber esmaga-o. Noutras, o próprio inseto cai do telhado, das paredes ou das árvores sobre as pessoas, ou sobem pelas pernas e roupas e quando tenta-se removê-lo acabam se acidentando. Em todos esses casos o acidente se dá quando as toxinas entram em contato direto com a pele do vitimado, o qual experimenta a sensação de ardor contínuo, associado ao mau cheiro que fica no corpo e no ambiente.
A lesão provocada pelo coquetel químico pode evoluir para quadros leves, moderados até graves. Os quadros leves são caracterizados por ardor, coceira e vermelhidão local. Nos moderados ocorre o surgimento de bolhas localizadas (vesículas), que após 48 horas começam a secar e com formação de pele esfoliada, seguida por manchas que podem permanecer por um mês aproximadamente (Figura 4). Já os quadros mais graves além de apresentar todos esses sintomas aparecem febre, dor local e em articulações e também vômitos. Crianças e idosos podem sofrer mais devido às limitações de autodefesa. Animais domésticos também podem ser acometidos pelas toxinas.
A literatura sobre os acidentes causados pelas carochas é escassa. Por essa razão, há poucas informações a respeito das ocorrências e os tipos de lesões causadas, já que a maioria dos casos acontece de forma pontual notadamente no nordeste, bem como limitadas a certa época do ano, o período chuvoso que é muito curto.
Assim, considerando que essa zoodermatose é um tipo de queimadura química, na Tabela 1 está disposta uma lista de informações contendo moléculas já isoladas de algumas espécies de carochas, de modo a orientar a conduta das equipes médicas na busca de neutralizar a ação desses compostos quando se depararem com acidentes.
Tabela 1. Toxinas defensivas isoladas do gênero Calosoma.
Espécie de Carabidae | Componentes identificados na secreção |
Calosoma affini, | Salicilaldeído |
Calosoma alternans sayi | Salicilaldeído |
Calosoma externum | Ácido metacrílico; ácido salicílico |
Calosoma macrum | Salicilaldeído |
Calosoma marginalis | Ácido metacrílico; salicilaldeído |
Calosoma parricollis | Salicilaldeído |
Calosoma pereginator | Ácido metacrílico; salicilaldeído |
Calosoma prominens | Salicilaldeído |
Calosoma schayeri | Ácido capróico; ácido metacrílico; salicilaldeído |
Calosoma scrutator | Ácido metacrílico; ácido salicílico |
Calosoma sycophanta | Ácido metacrílico;salicilaldeído; ácido tíglico |
De uma maneira geral, todo acidente com substâncias tóxicas produzidas por besouros é recomendado lavar imediatamente o local atingido com água corrente e sabão neutro (Funasa 2001; Bicho 2009). Se os olhos forem atingidos deve-se somente utilizar a água corrente. É importante ressaltar que as mãos podem se contaminar com as toxinas levado-as para outras partes do corpo e espalhar as lesões. Dessa forma, recomenda-se tentar manter a calma, identificar os locais atingidos e proceder com a lavagem de cada um deles.
Algumas condutas médicas no caso de acidentes com besouros têm sido utilizadas tais como: uso de compressas úmidas, lavar os locais com soro fisiológico ou permanganato de postássio, medicamentos antimicrobianos e pomadas corticosteroides (Bicho 2009), associados com drogas orais analgésicas. Entretanto, essas condutas devem ser somente adotadas pela equipe médica. A automedicação não é recomendada em nenhum dos quadros.
Existem relatos da sabedoria popular que o coentro (Coriandrum sativum) moído ou triturado e aplicado sobre os locais lesionados ajuda a neutralizar os efeitos das toxinas, aliviando os sintomas e reduzindo a extensão da dermatite. O uso do coentro já está bastante conhecido nos casos de acidentes de outros besouros como os potós (Paederus sp.), principalmente no nordeste (Matos 1989; Diógenes 1994; Albuquerque et al. 2008).
Vale ressaltar que as carochas não picam, não ferroam e não transmitem nenhum organismo causador de doença aos humanos e aos animais domésticos e silvestres. O único incômodo mesmo são as queimaduras, o odor forte que exalam e a sujeira provocada quando “mijam”, e também quando deixam as carcaças de seus corpos espalhadas pelas casas e ruas das cidades. Algumas pessoas se assustam, têm medo, asco e repugnância a esses insetos.
Registros históricos de superpopulações de carochas
Nos anos bons de inverno e sequenciados foram observadas explosões populacionais de carochas, a ponto de causar muitos desconfortos para as pessoas devido às queimaduras, a sujeira e o mau cheiro nas ruas de muitas cidades do interior do nordeste.
Entre as décadas de 80 e 90 foram registradas ocorrências de muitas invasões pelas carochas nos domicílios e com formações de montículos desses insetos com altura de até 50 cm em praças públicas, próximos a postes e outras instalações. Em Várzea – PB, por exemplo, a quantidade desses besouros obrigou o poder público municipal a ter que desligar a iluminação das ruas e praças por longos períodos a fim de evitar que mais insetos fossem atraídos. A situação por inúmeras vezes chegou ao ponto de ter que remover os insetos das ruas com pás e carroças de mãos, dado o volume de espécimes que a população do besouro alcançou.
Na falta de orientação técnica adequada para o controle, a gestão pública daquele município lançou mão de uso do fogo, incinerando com lança-chamas os amontoados de carochas que se concentravam em praças e ruas. O mau odor das carochas e das suas carcaças em estado de decomposição podia ser sentido há metros de distância. Isso fez com que as vias públicas deixassem de ser acessadas pelas pessoas e causou muito alarde na comunidade.
De todo modo, o conjunto de ações desenvolvidas (suspensão da iluminação pública, uso do fogo e remoção mecânica dos insetos) surtiram efeitos positivos no controle da superpopulação de carochas naquelas épocas. Tal ação também teve reflexos importantes na retomada da população a frequentar os espaços públicos e redução das queimaduras dérmicas.
As causas que levam as superpopulações ou booms populacionais desses insetos estão relacionadas ao elevado potencial reprodutivo da espécie. As fêmeas conseguem colocar uma quantidade bastante elevada de ovos e isso é um fator condicionante no processo. Além disso, quando as condições de temperatura e umidade são ótimas, por exemplo, nos anos de invernadas sequenciadas, estas favoreceram positivamente para que ocorresse o crescimento exponencial das gerações a partir de poucos casais de besouros.
Outro fator importante foi a questão desses besouros serem repugnantes ou pouco palatáveis para os animais que poderiam predá-los naturalmente como os pássaros, os lagartos e os sapos, em razão das “mijadas” cáusticas. As carochas conseguiram reduzir muito os seus predadores naturais e isso é outro fator que concorre para que as suas populações cresçam tanto.
O corpo desses insetos é revestido por uma carapaça rígida (exoesqueleto de quitina) que os protege, tanto da perda natural de água livrando-os da desidratação, quanto da invasão por micro-organismos patogênicos (entomopatógenos), os quais poderiam lhes causar doenças. O exoesqueleto funciona como um escudo que evita a saída de água do corpo e a entrada de parasitas. Contudo, esse conjunto de estratégias evolutivamente contribuiu para que as carochas tenham muito sucesso na natureza e em épocas favoráveis suas populações possam crescer absurdamente. Nas Figuras 5 estão os registros da presença de carochas no município de Várzea-PB atualmente.
Por que as luzes são tão atrativas para esses insetos?
Os insetos de modo geral se orientam a noite pela luz natural refletida pela lua, a qual está disposta em um ângulo de 90° em relação a trajetória percorrida pelo animal. Quando se aproximam das residências e vias públicas são atraídos pelas luzes e ficam confusos tentando se orientar já que as lâmpadas irradiam luz em diferentes ângulos. As carochas acabam batendo em paredes, nas próprias lâmpadas, permanecendo paralisados e desorientados. Em alguns casos as lâmpadas ficam acondicionadas em caixas e devido ao calor nesses recipientes os insetos acabam morrendo. Sabendo-se dessa condição, uma das formas principais para evitar a entrada de carochas em casa é apagar as luzes e só usá-las quando for estritamente necessário.
Alguns cuidados podem contribuir para evitar acidentes com carochas, tais como:
- Instalar telas em portas e janelas e assegurar que estão sempre intactas;
- Vedar todos os espaços em portas e janelas para evitar a entrada das carochas;
- Nas casas que são cobertas com telhas de cerâmicas e sem forros convém dormir com mosquiteiros, preferencialmente aqueles que sejam grandes e bem armados o suficiente para dificultar o contato dos braços e pernas durante o sono. Isso evita do besouro tocar a pele;
- Antes do uso sempre investigar cuidadosamente os lençóis de cama, redes, toalhas e roupas penduradas se não existem carochas alojadas;
- Ao se levantar guardar redes, mosquiteiros e lençóis em um guarda-roupas bem vedado para evitar que as carochas ali se alojem;
- Evitar deixar luzes acesas no interior das casas, ou se preferir apagar as luzes de casa e deixar apenas acesas as da parte externa para atrair os insetos apenas na parte de fora;
- Apagar as luzes das áreas públicas ou de uso comum ajuda a não atrair mais insetos para esses locais;
- Vedar todos os buracos e rachaduras nas instalações físicas que possam servir de abrigo. O mesmo vale para os locais onde ficam os animais de estimação;
- Em épocas com ocorrências de superpopulações de carochas deve-se considerar evitar estar exposto no período noturno em áreas públicas, escolas, cultos religiosos e reuniões que necessitem de iluminação artificial de modo a não causar acidentes em massa;
- 10) Limpar os recintos diariamente e investigar com frequência durante o dia e a noite se carochas não estão tentando se alojar nesses ambientes. Devem-se recolher os cadáveres, e insetos vivos esmagá-los e acondiciona-los no lixo corretamente (vedado) e dar a destinação adequada conforme retirada pelo serviço público.
O uso do fogo para o controle das carochas é condenado, pois pode produzir incêndios e causar danos maiores. O uso de inseticidas (controle químico) é recomendado para o controle desses insetos já que existem riscos de causar danos à saúde das pessoas e dos animais. Entretanto, essa medida de controle requer que seja realizado por profissionais especializados para a escolha dos produtos mais eficientes e garantir que as aplicações não causem riscos ao meio ambiente e as comunidades humanas.
Figuras 5. Carochas vivas e mortas espalhadas pelas ruas e praças de Várzea – PB, março de 2017. Fonte: Jefte News.
Referências bibliográficas consultadas
Albuquerque, HN; Leite, CF; Albuquerque, IC; Cavalcanti, MLF. Contribuição ao estudo dos potós (Paederus sp.) em dois bairros da cidade de Campina Grande – PB. Revista de Biologia e Farmácia. 2008 – 3 (1): 26-37.
Bicho, CL. Outros Artrópodes Irritantes. In: Marcondes, CB. Doenças transmitidas e causadas por artrópodes. Cap. 33. 2009. 495-505.
Colen, KGF. Biologia e caracterização morfológica e morfometrica dos estágios imaturos e adulto de Calosoma granulatum Perty, 1830 (COLEOPTERA: CARABIDAE). Tese de Doutorado. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2004. 101p.
Diógenes, MJN. Dermatite de contato pela pederina: estudo clínico e epidemiológico no estado do Ceará, Brasil. Revista do Instituto de Medicina Tropical. 1994 – 36: 59–65.
Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Inimigos Naturais da pragas de milho: Calosoma sp. Sete Lagoras: Embrapa, Controle Biológico 11. 2003 – encarte.
Evans, AV. Beetles of eastern North America. 1. ed. New Jersey: Princeton University Press, 2014. 560p.
Funasa – Fundação Nacional de Saúde. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. 2. ed. Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2001. 120p.
Habermehl, GG. Venomous Animals and Their Toxins. 2. ed. Springer-Verlag Berlin Heidelberg, 1981. 195p.
Mattos, FJ. Plantas medicinais: guia de seleção e emprego de plantas medicinais no Nordeste do Brasil. Fortaleza: IOCE, 1989. 208p.
Parra, JR; Botelho, PS; Corrêa-Ferreira, BS; Bento, JMS. Controle biológico no Brasil: parasitóides e predadores. 1. ed. Barueri: Manole, 2002. 587p.
Pegoraro, RA; Foerster, LA. Observações sobre o ciclo evolutivo e hábitos alimentares de Calosoma granulatum perty, 1830 (Coleoptera: Carabidae) em laboratório. Anais da Sociedade Entomológica do Brasil. 1985 – 14:269-275.
Pegoraro, RA; Foerster, LA. Abundância e distribuição de larvas e adultos de Calosoma granulatum perty, 1830 (Coleoptera: Carabidae) dentre cultivares de soja em diferentes épocas de semeadura. Anais da Sociedade Entomológica do Brasil. 1988 – 17:237-248.
Muito bom o artigo! Muito rico de informação. Parabéns para o biólogo e para o dono do blog.
Só não disse, o tempo de vida deles !
Olá Roberto.
No sexto paragrafo deste artigo é possível encontrar essas informações.
De qualquer forma irei solicitar ao especialista, que redigiu este artigo, mais detalhes para complementar essas informações.
Sucesso.
Uuaauu!!! Que informações ricas!!!
Gostaria de saber o que faço para evitar essas carochas…
Também me disseram que eles são “carnívoros”, será?
Me disseram que esse “cascudo” uma vez estava “escavacando” entre os dedos da mão de uma mulher, entrando na pele dela…
Eu gostaria muito de saber se existe alguma forma de afastar essas carochas?! Deixo todas as luzes desligadas, já coloquei veneno de baratas e insetos (não resolveu)… mas já acordei várias vezes com eles andando pela cama, pelo meu corpo, já mijaram em mim algumas vezes… não sei o que fazer!
Infelizmente minha casa não é forrada e isso ajuda as carochas a terem acesso…
Não existe nenhuma outra maneira para matar as carochas e elas não entrarem em minha casa?
Eles são chamados de CASCUDOS, pela população do interior do RN.
Eu gostaria muito de saber se existe alguma forma de afastar essas carochas?! Deixo todas as luzes desligadas, já coloquei veneno de baratas e insetos (não resolveu)… mas já acordei várias vezes com eles andando pela cama, pelo meu corpo, já mijaram em mim algumas vezes… não sei o que fazer!
Infelizmente minha casa não é forrada e isso ajuda as carochas a terem acesso…
Não existe nenhuma outra maneira para matar as carochas e elas não entrarem em minha casa?
Parabéns pelo excelente artigo.
Em 1996, vivenciei um episódio de superpopulação desses insetos na região de Jacobina – BA, mas precisamente nos municípios de Várzea do Poço (que determinou o desligamento da iluminação pública, à época), Serrolândia e Mairi.
Especulo que o grilo preto possa ser um predador natural da carocha, pq houve uma superpopulação desses grilos em seguida à “explosão” da população de carochas.
O seu artigo foi o único em que encontrei todas as informações.
Parabéns!
obrigado
Excelente artigo. Muito rico em informação. Porém, uma das coisas que me levou à pesquisa foi o por quê de ter dois tamanhos diferentes. Não sabia se era pelo crescimento normal do inseto, ou se era porque o tamanho era referente a ser macho ou fêmea. Porque algumas espécies o macho é menor ou maior dependendo da espécie. Se alguém puder me tirar essa dúvida, baseada cientificamente.
Em Riachão do Jacuípe está ocorrendo uma superpopulação deles. As ruas estão infestadas e com um cheiro terrível.
Excelente informação. Sou nordestina e tenho pânico com a presença desses bichinhos.
Quando chove no dia seguinte é a hora do terror. Eles saem de tudo quanto é fresta em calçadas .
Incrível artigo! Mas vim tentar saber alguma informação desses besouros em relação a eles comerem outros besouros da mesma espécie. Já observaram isso? Queria saber o motivo deles comerem os da própria espécie. Fiquei um tanto chocada também. No final eles só deixam as asinhas kkkkkk mas o corpo todo é devorado. Frizo que isso acontece com os que nós matamos, os vivos vem e começam a se alimentar deles.
Gostaria de saber se inseticidas domésticos, como: baygom, SBP e outros, são eficientes nesses casos? sou da Bahia e aqui na cidade que eu moro está cheio desses besouros.
boa tarde. aqui em Várzea Nova Bahia.
está terrível e não vejo nem poder mair , falar a respeito desse assunto. Por favor qual remédio ou inseticida pode ser usado para matar esse besouro. obrigado