Sobe para oito número de mortes por dengue no DF em 2019

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(foto: John Eisele/Colorado State University/Divulgação)

Oito pessoas morreram em decorrência de quadros de dengue no Distrito Federal de 1º de janeiro a 30 de março. Os dados são do Informativo Epidemiológico nº 12 da Secretaria de Saúde (SES-DF), publicado nesta terça-feira (9/4). O número de registros subiu 9,5% em relação à semana anterior e o índice de casos prováveis atingiu 6.650 em 2019 — 876,5% a mais que no mesmo período do ano passado. 

Em 2019, a SES-DF contabilizou 7.575 casos notificados de dengue, sendo que 96,4% foram comunicados por brasilienses. As regiões administrativas do Itapoã e de São Sebastião continuam em destaque pela alta incidência. O Itapoã é a cidade com a maior quantidade de ocorrências acumuladas em todo o DF até agora. Em março, a região também ficou em primeiro lugar, registrando 679,59 casos prováveis para cada 100 mil habitantes.

Embora as taxas tenham caído, São Sebastião teve um pico nas taxas em fevereiro, com 487,6 registros para cada 100 mil habitantes. No último dia 23, uma força-tarefa de 400 militares do Corpo de Bombeiros atuou na cidade durante um trabalho de combate contra o mosquito Aedes aegypti. Para a Secretaria de Saúde, a desaceleração em São Sebastião está “se consumando”. Enquanto isso, na Cidade Estrutural, em Planaltina e em Brazlândia, a desaceleração “ainda é duvidosa”.Continua depois da publicidade

Novos índices

O boletim divulgado também conta com informações a respeito de ocorrências de febre chicungunha e febre amarela, também transmitidas pelo Aedes aegypti. Segundo informações da pasta, até a última semana de março, houve 69 casos prováveis de febre chicungunha, sendo que quatro pessoas foram contaminadas no DF. Em relação à febre amarela, foram 40 casos suspeitos no mesmo período. Nenhum foi confirmado ainda. Trinta e cinco foram descartados e cinco seguem sob investigação.

O combate ao mosquito terá reforço do Exército Brasileiro a partir desta terça-feira (9/4). Durante as próximas três semanas, 100 militares estarão no Itapoã, em São Sebastião e em Planaltina para eliminar focos com água parada e conscientizar a população sobre como evitar a proliferação do inseto. No Itapoã, as ações começaram com três militares acompanhando agentes da Vigilância Ambiental da SES-DF nas visitas aos domicílios. 
Em cada uma das três regiões administrativas programadas, está prevista a atuação de 32 soldados, além dos que ficarão no apoio logístico. Como contrapartida, a Secretaria de Saúde fornece aos militares combustível, protetor solar, água e repelente.
Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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