Com a pandemia ainda em curso no Brasil, o mês de junho foi recheado de notícias ligadas à esse tema e à sanitização. É importante estarmos atentos e entender o que significa a mensagem de cada notícia, além de termos consciência dos conceitos por trás de cada novidade que vem surgindo nesses novos tempos.
O setor de empresas especializadas em prestação de serviços de Sanitização tem avançado rapidamente na busca de soluções para os mais diversos ambientes, muitas Empresas de Controle de Pragas se adaptaram muito bem, com equipamentos e investimentos pesados em requalificação das equipes, criação de protocolos de segurança para os Clientes e seus Colaboradores.
Essa agilidade na resposta se deve ao fato de não ser novidade para as Controladoras de Pragas Urbanas o convívio com vírus, fungos e bactérias, pois sempre controlaram vetores destes microrganismos e porque as Pragas Urbanas não entraram em quarentena, e muito pelo contrario, tem encontrado uma grande facilidade de adaptação em reprodução nos ambientes que estão fechados.
O Controle de Pragas Urbanas é um serviço essencial para a manutenção da Saúde e indispensável para a proteção dos ambientes.
Como acontece no Registro de uma empresas especializada, temos que tomar todo o cuidado na hora de contratar o Serviço de Sanitização dos Ambientes, os Biocidas utilizados, são em sua grande maioria seguros, mais sempre deve estar acompanhado o serviço da orientação de um Responsável Técnico que pode corrigir e orientar sobre as aplicações e cuidados.
Muito perigoso para quem contrata os Serviços de Sanitização por empresas sem Especialização e Capacitação, podem ocorrer problemas e os Gestores que contratam podem responder por problemas ocorridos na aplicação, como irritação, danos e imperícia. Reforçamos que síndicos, gestores de Shoppings e espaços comerciais, que são os responsáveis pelos estabelecimentos, sempre confirmem a se a empresa realmente é habilitada.
Vamos então destacar algumas notícias interessantes e discutir os principais pontos relacionados a esses temas. Vamos a elas!
Muitos setores da economia no Brasil todo estão começando um processo de reabertura. E esse momento exige muito critério e responsabilidade para reduzir os riscos do aumento da transmissão do SARS-CoV-2 na população.
As práticas corretas de sanitização, com produtos e formas de aplicação adequadas são essenciais para minimizar o risco de transmissão através de superfícies contaminadas.
Portanto, a qualificação e treinamento de pessoal por parte das sanitizadoras é extremamente importante, assim como os estabelecimentos devem contratar empresas especializadas para esse serviço. Além disso, medidas de contenção serão cruciais para deixar os ambientes seguros para serem frequentados, como limitação de lotação para evitar aglomerações, uso de máscaras para minimizar o risco de transmissão pelo ar, entre outras.
Por isso, cada estabelecimento deve criar seu próprio plano de contingência, visando promover maior segurança para as pessoas (funcionários e visitantes). Isso vale para qualquer ambiente, seja um parque, restaurante, hotel, comércio em geral.
Sabemos que a base da sanitização é o uso de produtos químicos chamados de desinfetantes. O uso correto desses produtos, com a adequada concentração e tempo de contato com as superfícies é crucial para o sucesso da sanitização.
Entretanto, cada princípio ativo tem suas vantagens e desvantagens, abrindo espaço para novas técnicas e abordagens. Nesse contexto, alguns equipamentos baseados na desinfecção pela luz UV-C têm surgido como uma alternativa promissora para o combate à pandemia e a outras infecções.
A luz UV-C é utilizada em laboratórios de pesquisa e alguns ambientes hospitalares, e sua eficácia na eliminação de micro-organismos já é comprovada em diversos estudos científicos. A luz UV-C causa uma mutação no genoma dos micro-organismos, impedindo a sua multiplicação no ambiente.
Recentemente, alguns estudos, como o da reportagem acima, têm evidenciado a eficácia da luz UV-C contra o SARS-CoV-2.
Por outro lado, precisamos ter cuidado e estar conscientes das vantagens e desvantagens desses equipamentos. A luz UV-C também pode afetar os olhos e pele das pessoas, então precisa ser operado por pessoal treinado e seguindo as recomendações do fabricante. Para garantir a desinfecção, a lâmpada de luz UV-C precisa ter uma intensidade e tempo de exposição específica.
Além disso, a luz UV-C tem baixo poder de penetração, então a sua aplicação precisa ser feita de forma a garantir o acesso da luz às superfícies e evitar a formação de sombras, o que reduz a eficácia do processo.
Apesar de não ter o papel de substituir os desinfetantes químicos, os equipamentos baseados em luz UV-C constituem uma promissora abordagem para complementar os processos de sanitização em diversos ambientes.
Em junho também vimos a notícias de que pesquisas desenvolveram tecidos contendo micropartículas de prata que seriam capazes de romper o envelope lipídico do SARS-CoV-2 e inativar o vírus. Esse tipo de tecnologia já foi estudada em alguns países, os quais também comprovaram a eficácia do método.
Entretanto, é importante estar alerta para os usos dessa tecnologia. Segundo especialistas, essa tecnologia poderia ser muito útil para a confecção de máscaras e equipamentos de proteção individual (EPIs), como jalecos de médicos e enfermeiros, com o intuito de protege-los e também de reduzir os riscos de transferência de micro-organismos entre diferentes pacientes. É importante ressaltar que não se trata de um pano que poderia ser usado para limpar superfícies.
Além disso, os estudos mostraram que outros micro-organismos, como bactérias e fungos, também foram combatidos pelos tecidos contendo micropartículas de prata. Futuramente, quem sabe, poderemos ter cortinas, tapetes e até outras superfícies com essa tecnologia para evitar o acúmulo de mofo e melhorar a qualidade do ar e superfícies do ambiente.
Recentemente, tivemos a notícia de que uma nova variante do vírus Influenza, o vírus da gripe, foi detectada na China. Se trata de uma linhagem semelhante ao vírus da gripe suína de 2009. Segundo os pesquisadores, as características desse vírus o tornam potencialmente capaz de se espalhar pela nossa população, mas precisamos entender que ainda não se trata de uma nova pandemia surgindo.
O vírus foi identificado em porcos e em alguns trabalhadores de matadouros que tiveram contato mais próximo com esses animais.
A detecção do vírus Influenza em aves e porcos é mais comum do que imaginamos. Em países onde há criação desses animais, principalmente para exportação de carne, existe uma vigilância epidemiológica com o intuito de rastrear esses vírus, pois eles circulam normalmente nesses animais, considerados reservatórios do vírus. Não é por acaso que frequentemente vemos em algum país uma série de animais sendo abatidos por ter sido detectada a presença de vírus com potencial de infectar humanos.
Para um vírus ser capaz de passar de aves ou porcos para o homem, ele precisa sofrer uma mutação que o adapte a dar esse salto. Além disso, para se espalhar pela população e causar grandes surtos ou pandemias, ele precisa sofrer mutações que os dê essas características de transmissão facilitada entre pessoas.
No caso específico desse novo vírus Influenza detectado em porcos na China, parece que ainda não é o caso de ser um vírus que se espalha entre pessoas com facilidade, mas é importante estar alerta e acompanhar a circulação dessa linhagem do vírus nos animais para evitar um novo surto em pessoas.
Por enquanto, não devemos nos preocupar e sim manter nossa atenção para o combate ao SARS-CoV-2 que continua afetando a vida de todos nós.
Dr. Rodrigo Rollin Pinheiro